
O diretor do Cemo, Luis Fernando Bouzas, disse que o mapeamento vai
possibilitar a identificação dos grupos genéticos com pouca representação no
cadastro. “A gente entendeu que era importante aproveitar as informações que
estavam nesse banco de dados para outros benefícios, como organizar e planejar
as ações do Redome daqui para diante. Se eu cheguei a 3 milhões de doadores, eu
sei como estão distribuídos esses doadores pelo Brasil, eu posso planejar melhor
quais são as regiões que estão menos representadas, quais são as características
genéticas que menos apareceram nesses 3 milhões de doadores”.

De acordo com o Cemo, atualmente, o Redome tem 3.093.847 doadores, o que
corresponde a 2,6% da população do país. É o terceiro maior cadastro desse tipo
do mundo, atrás dos Estados Unidos, que tem 4% da população registrada, e da
Alemanha, com 6%.
O número de transplante de medula óssea de doadores não aparentados no país
tem aumentado de 25% a 30% ao ano, saltando de 23 cirurgias, em 2003, para 248
cirurgias, em 2012. Este ano, deve chegar a 320 procedimentos. Com o crescimento
do Redome, a chance de encontrar um doador compatível passou de 10% para 70% nos
últimos anos.
Para se cadastrar como doador, o voluntário tem que ter entre 18 e 55 anos de
idade e boa saúde. Ele só precisa ir ao hemocentro de sua cidade para a coleta
de material genético. As informações ficam no banco de dados e são comparadas
com as do Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme).
Fonte Agência Brasil
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