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domingo, 15 de setembro de 2013

Custos médico-hospitalares de planos individuais aumentam 15,4%

Segundo matéria do Valor Econômico, alta dos materiais e medicamentos foi o principal fator
 
O Jornal Valor Econômico publicou  dia 10 de setembro matéria informando que, segundo dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), os custos médico-hospitalares dos planos de saúde individuais registraram aumento de 15,4% em 2012, a maior alta apurada desde 2007, quando o levantamento começou a ser realizado.
 
A alta no valor dos materiais e medicamentos usados em internações hospitalares foi a principal causa do aumento, segundo o IESS. "O item internação representa 62% dos gastos de uma operadora de plano de saúde e essa fatia vem aumentando ano a ano, sem nenhuma sinalização de que haverá uma reversão dessa tendência", disse Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS. Já os exames, consultas médicas e terapias responderam por 16%, 9% e 5%, respectivamente.
 
Carneiro afirma que há ganhos exagerados por parte de distribuidoras e importadoras de materiais como órteses e próteses. "Esse é um segmento sem regulação, pouco transparente e pulverizado. É comum um mesmo material ser comercializado por valores bem distintos", disse o executivo.
 
Por muitos anos, os hospitais também tiveram ganhos expressivos com materiais e medicamentos.
 
Mas essa prática, principalmente naqueles com melhor gestão, está diminuindo por conta de pressão das operadoras. Alguns convênios médicos chegam a comprar os materiais de alto custo diretamente do fabricante para evitar o custo da intermediação.
 
De acordo com um levantamento realizado pela Unidas, entidade que representa planos de saúde de autogestão (convênios médicos da própria empresa), em 2005 os materiais representavam 22,3% da despesa médico-hospitalar. Em 2010, essa participação saltou para 33%. Desta fatia, os gastos com órteses, próteses e materiais especiais representam 28,2%.
 
Há cerca de 10 milhões de planos de saúde individuais no país, o equivalente a cerca de 20% do setor. Neste ano, o reajuste concedido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para essa modalidade foi de 9%. Por conta do descasamento entre o aumento dos custos e o reajuste autorizado pela ANS, várias operadoras estão deixando de vender planos individuais. Há cerca de dois meses, a Amil e a Golden Cross interromperam sua atuação nesse segmento.
 
O setor como um todo também registrou aumento dos custos na casa dos 15%. Mas, entre os planos corporativos, o aumento de preços ficou próximo a esse percentual.
 
FENASEG

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