Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Nova cirurgia reconstrói de uma vez a mama, o mamilo e a auréola após câncer

Nova técnica minimiza as consequências de uma
intervenção por câncer de mama
Hospital da Espanha lança sistema de reconstrução mamária integral 

Um hospital da Espanha lançou um sistema de reconstrução mamária integral que, em uma única cirurgia de extirpação de um tumor, permite reconstruir a mama, o mamilo e a auréola. 

Os responsáveis do Hospital do Bellvitge, em Barcelona, apresentaram nesta quinta-feira (30), a nova técnica, com a qual já foram operados 22 pacientes, que minimiza as consequências de uma intervenção por câncer de mama e que se publica na revista referente mundial em cirurgia plástica, "Plastic and Reconstructive Surgery". 

O cirurgião plástico do Hospital de Bellvitge, Joaquim Muñoz, explicou que a nova técnica se aplica às pacientes às quais não é recomendável o autotrasplante de tecido por estarem abaixo do peso ou serem fumantes, por exemplo.

Entre 25% e 35% das mulheres com câncer de mama precisam fazer mastectomia total para fazer a extirpação do tumor maligno. Até agora, a reconstrução do mamilo e da auréola era feita em um intervalo entre três meses e um ano depois da primeira cirurgia. A cirurgia é feita utilizando uma endoscopia para extrair o músculo grande dorsal para ser transplantado no "recheio" da mama extirpada.

A função desse músculo é ser uma espécie de sutiã natural com o mesmo tecido da paciente, assim como proteger a prótese mamária que dá o volume ao peito reconstruído. 

Outra vantagem dessa técnica inovadora é a possibilidade de uma rápida incorporação a outro tratamento complementar que possa ser aplicado, como radioterapia ou quimioterapia. Muñoz lembrou que mais de 90% das pacientes com câncer de mama superam a doença, mas o objetivo é minimizar as consequências e garantir a melhoria da qualidade de vida das pacientes.

EFE / R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário