Cuidar da saúde é algo extremamente essencial, sobretudo, do ponto de vista preventivo, entretanto, mesmo aplicando a filosofia preventiva, é importante saber que ninguém está livre de doenças e, por isso mesmo, todos devem ficar atentos ao menor sinal de enfermidades
Buscando sempre orientar os leitores que desejam saber um pouco mais sobre saúde, trazemos periodicamente uma série de informações orientadas ao assunto, e nesse artigo em especial, falaremos sobre a Candidíase.
A candidíase é uma infecção normalmente causada pelo fungo Candida albicans, ele age de modo a inflamar área que afeta, geralmente, genitália feminina.
Apesar de ser considerada por muitos como uma DST (Doença Sexualmente Transmissível), o fato é que a Candidíase não é propagada exclusivamente através das relações sexuais, podendo ser transmitida através de qualquer tipo de contato. O fungo causador da doença, normalmente se desenvolve quando seu hospedeiro está com as condições de defesa baixa e escolhe a região genital pelo fato dela ser por natureza, quente e úmida, entretanto, há casos em que ele acaba se alojando no trato digestivo, vindo posteriormente a contaminar também a área genital.
Embora poucas pessoas saibam, a boca é outra das regiões onde o fungo pode se alojar, é esse tipo de doença que quando ocorre em bebês é chamada de “Sapinho”.
Sintomas da Candidíase
A mulher deve ficar sempre em alerta quanto ao ardor vulvovaginal e aparecimento de inchaço nessa região, entretanto, o sintoma mais acentuado no início da doença tende a ser a coceira. Outros sintoma da doença são:
- Corrimento esbranquiçado, grumoso e sem cheiro, algo que lembra leite talhado.
- Dores ao ter relações sexuais ou ao urinar, e
- Quaisquer outros incômodos constantes, como dores, ardores ou coceiras.
Vale ressaltar que todo e qualquer sintoma, deve ser precedido de tratamento médico especializado, a fim de obter o diagnóstico correto do problema.
Tratamento para a Candidíase
O tratamento para a doença é simples e indolor, e geralmente é feito através de creme vaginal e medicamento de uso oral, que geralmente é receitado não só à mulher, mas para o casal (caso a mulher tenha uma vida sexual ativa), a regra é válida mesmo que o parceiro não apresente sintomas da doença, afinal trata-se de uma doença passiva de contágio via relação sexual.
Higiene intima ajuda a evitar a Candidíase
Parece uma dica simples, mas o fato é que uma higiene bem feita pode ser extremamente útil para evitar a doença, o problema é que de acordo com uma pesquisa feita com 422 médicos, somente 3% das mulheres pedem orientação sobre como fazer a higiene pessoal corretamente, pelo que, muitas delas não a fazem de maneira satisfatória.
Veja 4 passos para uma boa higienização
1 – As regiões por onde o sabonete deve ser espalho são virilha, vulva, parte interna e externa dos pequenos lábios, jamais use qualquer tipo de cosmético na parte interna da vagina.
2 – Cuidado para não exagerar na limpeza, a lavagem tem que ser breve e com movimentos suaves para não irritar a região. Ao fazer a higiene o ideal é lavar primeiro a vagina e só depois a região anal, isso ajuda evitar contaminação.
3 – O sabonete ideal para a região intima são aqueles com PH ácido, e devem ser hipoalergênicos, estes não devem conter substâncias capazes de desequilibrar a flora natural. Vale a pena também evitar os sabonetes que faz muita espuma, eles podem remover a camada protetora da pele.
4 – Ao final da higienização deve-se evitar secar com toalha, o melhor é usar toalha de papel descartável, elas reduzem os riscos de contaminação por fungos e bactérias, uma vez que, absorvem melhor a umidade.
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