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sábado, 8 de março de 2014

Estudo da CDPI é aprovado em maior congresso de ressonância magnética do mundo

Trabalho aponta nova técnica para o exame, capaz de identificar câncer de forma menos invasiva 

 A Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI) acrescenta mais uma conquista a seu portfólio. O artigo assinado por médicos e físicos da casa, que tem como tema a nova técnica Difusão de Corpo Inteiro, testada para diagnóstico e caracterização de tumores, como os hepáticos e o câncer de mama, doenças reumatológicas e avaliação de resposta ao tratamento de metástases ósseas, foi aprovado no congresso da Sociedade Internacional de Ressonância Magnética em Medicina (ISMRM), que acontecerá em maio, em Milão, na Itália. 

O estudo, feito em parceria com a Siemens, em um acordo de pesquisa clínica, combina imagens de ressonância magnética convencional com a técnica de difusão. Esse exame estuda a difusão das moléculas de água nos tecidos, para avaliar sua mobilidade. Dessa forma, tumores com alta celularidade, que restringem essa mobilidade, podem ser identificados dessa maneira com mais precisão. 

“A nova técnica reduz o tempo habitual do exame quase pela metade, de 22 minutos para apenas 12 minutos, diminuindo o incômodo causado no paciente”, complementa o físico participante do estudo Thomas Doring. A nova técnica, que ainda está sendo implementada no Brasil, apresenta diversos benefícios para os pacientes oncológicos. “A principal vantagem desse método é ser mais inócuo, ou seja, não utiliza radiação ionizante ou meios de contraste, além de permitir uma avaliação integrada do corpo inteiro”, afirma o físico. 

O exame consegue mapear a maior parte do corpo do paciente. Cabeça, pescoço, tórax, abdômen, pelve e coxas são analisados com o objetivo de detectar lesões metastáticas e, com isso, avaliar o grau de disseminação da doença, o que pode ajudar na definição do tratamento mais adequado para cada paciente

Para a interpretação do estudo, os radiologistas utilizam diversos tipos de processamento de imagens, incluindo projeções tridimensionais, realizadas por um software de ressonância magnética. As regiões que apresentam tumores ficam em evidência, o que facilita sua identificação. 

O crescimento da população de idosos é um fator que influencia no aumento da incidência de cânceres e, por isso, o exame de difusão de corpo inteiro poderá ter um papel cada vez mais importante. O método é promissor, pois possibilita que os médicos tenham uma noção visual da doença como um todo, sem nenhum efeito nocivo ou invasivo para o paciente.

O novo método diagnóstico tem desempenhado um papel importante na descoberta de metástases e pode ser utilizado em complemento a exames já estabelecidos, como a cintilografia óssea e o PET-CT. A aplicação dessa técnica de difusão do corpo inteiro está em fase de estudo pela CDPI.

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