Agência Brasil: HPV é o causador de câncer de colo de útero |
Meninas de 11, 12 e 13 anos de idade que já receberam a 1ª dose devem procurar o posto de vacinação a partir de segunda-feira
Adolescentes paulistas do sexo feminino entre 11 e 13 anos
que já receberam a primeira dose da vacina devem procurar o posto de
vacinação mais próximo para a aplicação da segunda dose
A
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo inicia na próxima
segunda-feira, dia 1º de setembro, a aplicação da segunda dose do
esquema de imunização contra o papilomavírus humano (HPV), causador de
câncer de colo do útero.
Aproximadamente 942 mil meninas, com 11,
12 e 13 anos de idade, que já receberam a primeira dose da vacina no
primeiro semestre deste ano, devem procurar o posto de vacinação mais
próximo para a aplicação da segunda dose. Ao todo serão 4,7 mil postos
com horário de funcionamento entre 8h e 17h.
A cobertura da vacinação contra o HPV na primeira fase atingiu 99% do público-alvo e foi uma das maiores do Brasil.
Neste
ano, a vacina será destinada às adolescentes com 11, 12 e 13 anos de
idade e deve ser divido em três etapas. A segunda dose da vacina deve
ser aplicada seis meses após a primeira dose. Já a terceira dose, que
funciona como um reforço, deve ser aplicada cinco anos após a primeira
dose. A recomendação é de que as adolescentes levem a caderneta de
vacinação aos postos.
Em 2015, a vacina contra o HPV será destinada às meninas entre nove e 11 anos e também será dividida em três etapas. A partir do ano de 2016, a vacina passará a ser aplicada nas meninas com nove anos de idade.
Em 2015, a vacina contra o HPV será destinada às meninas entre nove e 11 anos e também será dividida em três etapas. A partir do ano de 2016, a vacina passará a ser aplicada nas meninas com nove anos de idade.
“O
papilomavírus humano é um vírus capaz de causar lesões de pele e
mucosas e, quando não tratado corretamente pode evoluir para casos de
câncer de útero. Já a eficácia da vacina a ser aplicada é superior a
95%. Ao alcançar uma elevada cobertura vacinal entre a população-alvo,
observaremos, consequentemente, uma maior proteção contra a incidência
do câncer de colo de útero”, afirma a médica Helena Sato, diretora de
imunização da Secretaria.
Produção Nacional
A
vacina contra a HPV é fruto de uma parceria para o desenvolvimento
produtivo (PDP) entre o Instituto Butantan e o laboratório farmacêutico
MSD. A compra da vacina é feita por R$ 31 a dose, cerca de 90% a menos
do que o produto custa no mercado, o que permitirá uma economia de
aproximadamente R$ 200 milhões aos cofres públicos até 2019. A
instituição iniciou neste ano a primeira etapa de um processo de
transferência de tecnologia que irá permitir, num prazo de cinco anos, a
autossuficiência brasileira na produção da vacina.
Sobre o HPV
O
papilomavírus humano (HPV) é um vírus contagioso que pode ser
transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a
pele ou mucosa infectada. Sua principal forma de transmissão pode
ocorrer via relação sexual, mas também há contagio entre mãe e bebê
durante a gravidez ou o parto, é a chamada transmissão vertical.
Inicialmente
assintomática, a infecção por HPV pode evoluir para lesões de pele e
mucosas, em alguns casos também ocasiona o surgimento de verrugas
genitais. Quando não tratada corretamente, essas lesões podem evoluir
para um quadro de câncer genital, como o câncer de colo de útero, cuja
doença tem como principais sintomas dores, corrimento ou sangramento
vaginal.
Agência Brasil
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