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domingo, 14 de setembro de 2014

Pesquisadores identificam várias aplicações médicas para resina de colmeias

Própolis verde
Os experimentos mostraram que, dos pacientes tratados antecipadamente com a invenção, 90% também não desenvolveram a mucosite. Os 10% restantes tiveram a inflamação em grau 2, bem mais branda, que não chega a afetar a qualidade de vida
 
A resina extraída das colmeias tem levado a uma série de aplicações médicas. Um exemplo recente é uma linha de gel à base de própolis, a Proporalcare, destinada a controlar e a erradicar os efeitos colaterais da radioterapia em pacientes portadores de câncer nas regiões da cabeça e do pescoço.
 
A pesquisa, o desenvolvimento do produto e a conquista do mercado externo com o produto garantiram à Pharma Nectar, empresa sediada em Belo Horizonte, premiação na categoria Micro e Pequena Empresa no 5º Prêmio Apex-Brasil de Excelência em Exportação, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Desde 1999, uma parceria entre a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Pharma Nectar possibilita o estudo das propriedades da própolis-verde (retirado pelas abelhas do alecrim-do-campo) na prevenção de diversos tipos de doenças causadas por micro-organismos que afetam e causam lesões na boca, tais como gengivite, candidíase, cárie, aftas e herpes.
 
Outra meta foi um medicamento para a prevenção e tratamento de mucosite e candidose em pacientes que lutam contra o câncer e recebem irradiação nas regiões da cabeça e do pescoço. Nesses casos, a irradiação gama provoca xerostomia, disfunção causada pela radioterapia, conhecida como “boca seca”, caracterizada por pouca ou nenhuma produção de saliva. O gel à base de própolis protege a boca e controla o crescimento exagerado de micróbios potencialmente patogênicos.

Correio Braziliense

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