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Além de zumbidos e da perda de audição, causa problemas como depressão, insônia e baixo rendimento
Pesquisas mostram que o ruído fora de controle é um dos agentes mais nocivos à saúde humana, causando perda da audição, zumbidos, ansiedade, nervosismo e até mesmo impotência sexual.
Bruno Castro, médico otorrinolaringologista da Clínica Alves de Sousa e membro da Sociedade Mineira de Otorrinolaringologia, explica que ruído ou barulho é todo som audível que se torna desarmônico.
Bruno Castro, médico otorrinolaringologista da Clínica Alves de Sousa e membro da Sociedade Mineira de Otorrinolaringologia, explica que ruído ou barulho é todo som audível que se torna desarmônico.
“O intenso, que pode causar alguma perda de audição, está acima de 85 decibéis (dB ) por um período de oito horas. Para cada 5dB aumentado, a exposição ao ruído deve diminuir pela metade. Ou seja, 90dB, apenas quatro horas de exposição. Chegando a 110dB, a exposição deve ser de apenas 15 minutos”, detalha.
O especialista ressalta que esses excessos podem provocar a perda auditiva induzida por ruído (PAIR), que, por sua vez, pode gerar zumbidos, transtornos de atenção, ansiedade, insônia e até depressão.
O especialista ressalta que esses excessos podem provocar a perda auditiva induzida por ruído (PAIR), que, por sua vez, pode gerar zumbidos, transtornos de atenção, ansiedade, insônia e até depressão.
O problema pode ser causado também por trauma acústico, uma exposição súbita e intensa, como nos casos de explosões acidentais, fogos de artifício e tiros.
“Esses danos são por lesão de células não renováveis pelo organismo humano. Dessa forma, tornam-se irreversíveis, havendo necessidade de uso de aparelhos de ampliação sonora, sem a possibilidade de cura”, complementa Castro.
A fonoaudióloga Amanda Neves, gerente de Produtos da Microsom BH, explica como a exposição contínua a altos níveis de ruído pode causar deficiência auditiva. “Há variação considerável de indivíduo para indivíduo relativa à suscetibilidade ao barulho.
Entretanto, padrões estabelecidos indicam o quanto de som, em média, uma pessoa pode tolerar. Apesar desses níveis permanecerem controversos, tem-se orientado as pessoas para não experimentarem níveis de ruído que excedam 85 a 90 dB.”
Também chamado de acúfeno, tinnitus ou tinido, o zumbido é uma sensação auditiva cuja fonte não advém de estímulo externo ao organismo. Está associado a várias formas de perda auditiva e, entre as várias causas, a PAIR é a principal e mais comum.
Também chamado de acúfeno, tinnitus ou tinido, o zumbido é uma sensação auditiva cuja fonte não advém de estímulo externo ao organismo. Está associado a várias formas de perda auditiva e, entre as várias causas, a PAIR é a principal e mais comum.
Doença genética e familiar, otites, problemas metabólicos, como o diabetes e o colesterol alto, e de articulações dentárias também provocam o zumbido. “ É importante deixar claro que é a perda auditiva que gera o zumbido e não o contrário”, ressalta o médico.
Correio Braziliense
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