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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Mulheres com histórico familiar de câncer de mama devem procurar mastologista a partir dos 25

A cada 100 mil mamografias feitas, apenas duas mulheres são diagnosticadas
 
O câncer de mama é o que mais mata mulheres no País. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), para se prevenir as mulheres devem iniciar o rastreamento do câncer a partir dos 40 anos, por meio da realização da mamografia anual. No entanto, quem tem histórico familiar de câncer de mama e com predisposição genética já devem se submeter aos exames a partir dos 25 anos.
 
Segundo o mastologista do Hospital Israelita Albert Einstein Antonio Luiz Frasson, para se definir com qual idade a paciente deve iniciar a realização periódica da mamografia, o mastologista deve primeiro definir em qual grupo a paciente se encontra: se no grupo de alto risco com predisposição genética ou na população geral.
 
― Os dois grupos de mulheres são bastante diferentes. A chance de uma mulher de 50 anos na população geral desenvolver câncer de mama é de cerca de 2%, ou seja, a cada 100 mulheres que atingem 50 anos, duas terão câncer de mama.
 
Ao mesmo tempo, de acordo com o especialista, a chance de uma mulher de 20 anos sem predisposição genética desenvolver câncer de mama é extremamente baixa. A cada 100 mil mamografias feitas, apenas duas seriam diagnosticadas.
 
― Por outro lado, na população de alto risco, onde existe uma predisposição genética, o risco de se ter um problema aos 50 anos é em torno de 50%. Por isso, nesse grupo, o rastreamento deve ser iniciado antes.
 
Frasson ressalta que no Brasil e também nos EUA o rastreamento deve ser iniciado aos 40 anos. “Por outro lado, na população de alto risco, onde existe uma predisposição genética, o risco de ter um problema aos 50 anos é alto. Para esse público especificamente, o ideal é fazer um diagnóstico da mutação antes dos 30”, completa o mastologista.
 
R7

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