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sábado, 22 de novembro de 2014

Pesquisa mostra abuso no uso de antibióticos em crianças

Pediatras nos Estados Unidos prescrevem mais de 10 milhões de antibióticos desnecessários todos os anos para crianças por doenças como a gripe e asma, contribuindo para a resistência aos medicamentos, o que é potencialmente perigoso, de acordo com um novo estudo
 
Pesquisadores analisaram uma amostra representativa de quase 65 mil consultas ambulatoriais de jovens com menos de 18 anos entre 2006 e 2008. No total, os médicos prescreviam um antibiótico a cada cinco consultas. A maioria era indicada para crianças com doenças como sinusite e pneumonia.
 
Algumas dessas infecções são causadas por bactérias, o que pode justificar o uso dos antibióticos.
 
Mas quase um quarto de todas as prescrições de antibióticos dadas a crianças com problemas respiratórios são desnecessárias por não exigirem esse tipo de medicação, como bronquite, gripe, asma e alergias.
 
Essas prescrições dispensáveis não fazem necessariamente bem a saúde – pelo contrário, podem trazer prejuízos às crianças.
 
Metade de todos os antibióticos prescritos age contra uma ampla gama de bactérias. O problema é que elas também matam as boas bactérias do corpo e podem tornar as bactérias que causam infecções mais resistentes aos antibióticos no futuro.
 
Os antibióticos podem ser maravilhosos, desde que os médicos sejam criteriosos sobre quando usá-los. Dar antibióticos que não são necessários para crianças aumenta o risco de infecções resistentes não apenas nos jovens, mas na sociedade como um todo.
 
E como evitar o excesso dessas prescrições? Uma dica é esperar alguns dias e verificar o estado do seu filho novamente. Se o diagnóstico ainda é incerto, pergunte ao médico se é seguro esperar um ou dois dias ao invés de começar direto com os antibióticos.
 
Reuters / Hypescience

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