Outro campo de estudo que tem se encantado com os benefícios da melatonina é o da nutrição.
O potencial do hormônio para auxiliar no emagrecimento é o foco de estudo do endocrinologista Bruno Halpern, diretor da Associação Brasileira de Estudo sobre Obesidade (Abeso).
A pesquisa se concentra em investigar de que forma o hormônio atua sobre o tecido adiposo marrom, aquele que transforma energia em calor.
O potencial do hormônio para auxiliar no emagrecimento é o foco de estudo do endocrinologista Bruno Halpern, diretor da Associação Brasileira de Estudo sobre Obesidade (Abeso).
A pesquisa se concentra em investigar de que forma o hormônio atua sobre o tecido adiposo marrom, aquele que transforma energia em calor.
— Esse tipo de tecido não se acumula no corpo como gordura, o que leva à perda de peso. Descobrimos que a melatonina recruta mais tecido adiposo marrom, ajudando a queimar mais calorias armazenadas — explica Halpern.
Conforme o especialista, uma rotina de sono adequada já seria suficiente para auxiliar nesse processo, mas ainda não se sabe em que situações e quais as quantidades ideais para indicar a melatonina como suplemento.
— Também não existe um consenso sobre quando iniciar ou interromper um tratamento com a substância. Mais estudos são necessários para definir esses critérios — explica a psiquiatra Camila Morelatto de Souza.
Parte da população parece não querer aguardar esses resultados. Estima-se que, somente nos Estados Unidos, mais de três milhões de americanos não passam uma noite sem um comprimido de melatonina. Por lá — e na Europa também — a substância é aprovada pelos órgãos reguladores como um suplemento.
Aqui no Brasil ela não pode ser vendida, pois não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o órgão, a substância nunca foi avaliada em relação aos critérios de segurança e eficácia, o que impede a sua comercialização no país. No entanto, também não há uma proibição expressa do seu uso, o que deixa a população livre para importá-la para uso próprio.
Aqui no Brasil ela não pode ser vendida, pois não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o órgão, a substância nunca foi avaliada em relação aos critérios de segurança e eficácia, o que impede a sua comercialização no país. No entanto, também não há uma proibição expressa do seu uso, o que deixa a população livre para importá-la para uso próprio.
Zero Hora
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