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segunda-feira, 2 de março de 2015

Novo fármaco que trata o ebola consegue bons resultados, diz estudo

Infográfico sobre ebola, V6 (Foto: Infográfico/G1)
Favipiravir reduz mortalidade de 15% a 30% no estágio inicial da doença. Resultado não é efetivo em pacientes com alto grau de contaminação
 
Um tratamento contra o ebola cofinanciado pela União Europeia e desenvolvido por um instituto francês alcançou “resultados promissores” que levam a acreditar que o fármaco poderia ser eficaz para combater a doença em uma fase inicial, informou a Comissão Europeia (CE).
 
“A luta contra o ebola avança mais um passo rumo a um tratamento efetivo” graças aos fundos europeus destinados a programas de pesquisa e inovação, de acordo com um comunicado divulgado na terça-feira (24).
 
O Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França (Inserm) anunciou esta semana uma evidência encorajadora que o fármaco antiviral favipiravir poderia ser um tratamento eficaz contra o ebola em um primeiro estágio.
 
Segundo os resultados do experimento, o favipiravir reduz as possibilidades de mortalidade de 15% a 30% nos estágios iniciais da doença.

No entanto, em crianças e pacientes com alto grau de contaminação pelo vírus, o resultado não é efetivo.
 
Dinheiro aplicado
O projeto da Inserm, conhecido como Reaction (Reação), receberá 2,5 bilhões de euros da União Europeia.

As atividades de pesquisa já receberam 1,93 milhão de euros e começaram em 1 de novembro de 2014.
 
“Estou entusiasmado com esses resultados de um de nossos projetos financiados pela UE para combater o ebola”, destacou o comissário europeu da Pesquisa, Ciência e Inovação, Carlos Moedas.
 
Segundo ele, assim que os resultados se confirmem através dos testes clínicos que estão sendo realizados, este se tornará o primeiro tratamento contra a doença durante o atual surto.
 
Em setembro de 2014, a CE mobilizou 24,4 milhões de euros do programa Horizonte 2020 para apoiar a pesquisa urgente do ebola através de um procedimento rápido.
 
Médicos Sem Fronteiras
De acordo com a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), os testes clínicos iniciados em dezembro mostraram eficácia e podem reduzir o índice de mortes.
 
A ONG afirma que experimentou o medicamento em tratamentos em Guekedu, na Guiné.
 
No total, desde que começou a epidemia do ebola em dezembro do 2013, a Organização Mundial da Saúde (OMS) contabilizou 23.539 casos confirmados, suspeitos e prováveis da doença, dos quais 9.541 pessoas morreram.

G1

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