Do cansaço à agitação em excesso, da depressão à euforia, de problemas neurológicos em crianças a câncer em idosos. Capaz de provocar as mais diversas reações no organismo em casos de disfunção, a tireoide é uma glândula que, de pequena, só tem o tamanho. Com cerca de cinco centímetros de diâmetro, é responsável pela produção de dois hormônios – a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3) – que regulam a velocidade de praticamente todas as funções do organismo.
Os hormônios da tireoide têm um papel importante no controle da temperatura corporal, da pressão arterial e da frequência cardíaca. Eles também atuam no desenvolvimento dos ossos, do sistema nervoso e do sistema reprodutivo, além de estimular o crescimento dos tecidos.
Com tantas tarefas, é de se imaginar que qualquer alteração no funcionamento da glândula possa levar às mais variadas consequências para o organismo. Conforme estimativa Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), cerca de 10% da população do país possui algum tipo de disfunção na tireoide – e as mulheres são as mais afetadas.
Aumento no número de casos de câncer preocupa
Quando o problema é a baixa produção dos hormônios T3 e T4, ou o hipotireoidismo, os sintomas vão desde sonolência, desânimo e aumento de peso até prisão de ventre, queda de cabelo e unhas fracas.
Já quando há excesso na produção dos hormônios, o chamado hipertireoidismo, a pessoa pode se sentir agitada, perder o sono e ter taquicardia.
Outra preocupação de especialistas é o crescente número de casos de câncer na glândula. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que esse já é o 5º tipo mais frequente entre as mulheres. Com tudo isso, descobertas, inovações e pesquisas voltam os olhos para a tireoide com frequência.
Zero Hora
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