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domingo, 8 de março de 2015

Água poluída mata mais que câncer de mama

Foto: Wikipédia
Doenças provocadas pela falta de saneamento resultam em 800 mil óbitos de mulheres por ano. Aids também causa menos vítimas
 
Por ano, 800 mil mulheres morrem em decorrência da falta de acesso a saneamento básico e água limpa, segundo a organização não governamental WaterAid. A falta desses serviços, classificados como básicos pela Organização das Nações Unidas (ONU), mata mais do que a Aids, o diabetes e o câncer de mama. Provoca doenças como cólera e outras infecções, e disseminam um cenário classificado como inaceitável pela entidade desenvolvimentista sediada em Londres.

“Afeta a educação, a saúde, a dignidade de mulheres e meninas e, em última instância, resulta em mortes precoces e desnecessárias”, disse, em comunicado, Barbara Frost, diretora executiva da WaterAid. As doenças ainda mais mortíferas para as mulheres, de acordo com o relatório, são as cardíacas, o derrame, infecções das vias respiratórias inferiores e as doenças pulmonares obstrutivas crônicas. A WaterAid chegou a essas conclusões analisando dados do Instituto de Métricas da Saúde, centro de estudos em Seattle, nos Estados Unidos.

O documento indica, ainda, que mais de 1 bilhão de mulheres — uma a cada três no mundo — são privadas de banheiros particulares seguros. Além disso, mais de uma a cada dez, ou 370 milhões, não usufruem de água limpa. As mais prejudicadas estão em países em desenvolvimento, onde mortes relacionadas à falta de água potável e de saneamento básico correspondem a quatro em cada cinco óbitos.
 
Correio Braziliense

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