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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Paciente atira lixeiras e quebra vidros após demora em hospital no DF

Vidros quebrados após paciente de hospital público se revoltar com demora e atirar lixeira contra eles no DF (Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo pessoal
Vidros quebrados após paciente de hospital público se revoltar
com demora e atirar lixeira contra eles no DF
Presa pela PM, mulher pagou fiança na delegacia do Paranoá e foi liberada. Secretaria de Saúde diz que médico atendia casos graves; ninguém se feriu
 
Revoltada com a demora para ser atendida em um hospital público do Distrito Federal, uma paciente atirou lixeiras nos corredores e contra vidros de portas e janelas da emergência na noite deste sábado (16). A Polícia Militar foi acionada, e a mulher teve de ser conduzida à delegacia do Paranoá. Ela pagou a fiança de R$ 500 e foi liberada.
 
De acordo com a Secretaria de Saúde, apenas um dos médicos escalados para o plantão apareceu para trabalhar. O clínico estava concentrado no socorro a quatro pessoas em estado grave, e outras 71 aguardavam consulta.
 
Fotos e vídeo que circulam em redes sociais mostram o momento em que a paciente atira as lixeiras. A gravação dura 20 segundos. É possível ouvir outras pessoas reprovando o comportamento dela. "Mulher barraqueira", diz um homem.
 
O lixo ficou espalhado pelo chão, e pacientes correram para a porta. Um levantamento feito pela secretaria aponta que seis vidros de janelas e portas ficaram quebrados. Ninguém se machucou.
 
Uma mulher que testemunhou a cena, ocorrida por volta de 20h30, disse que a situação é frequente. “Só tem tido um médico todos os dias. Eles estão mandando os pacientes de amarelo e verde (a pasta adota o protocolo de Manchester, que classifica por cores o risco dos pacientes. O menos grave é o azul, seguido por verde, amarelo, laranja e vermelho) quase sempre para o posto de saúde, depois de serem classificados”, conta.
 
Em nota, a Secretaria de Saúde disse o outro médico escalado para o plantão apresentou atestado médico e por isso não compareceu. “O atendimento na unidade encontrava-se lento, porque o clínico de plantão priorizou a assistência aos casos graves – classificados nas cores amarelo e laranja, o que provocou a revolta dos pacientes sem gravidade – com classificação verde”, informa o texto.

G1

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