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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Parteiras podem evitar dois terços das mortes de mães e recém-nascidos, diz entidade

Parteiras podem evitar dois terços das mortes de mães e recém-nascidos, diz entidade Andresr/ShutterstockSegundo o Fundo de População das Nações Unidas, profissionais podem oferecer 87% de todos os serviços relacionados à saúde sexual, reprodutiva e materna
 
No Dia Mundial da Parteira, lembrado ontem (05), o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) destaca que o trabalho dessas profissionais pode evitar cerca de dois terços de todas as mortes entre mães e recém-nascidos registradas no mundo. De acordo com a entidade, as parteiras podem oferecer 87% de todos os serviços relacionados à saúde sexual, reprodutiva e materna, além de cuidados com o bebê. Porém, apenas 42% das pessoas com habilidades para serem parteiras trabalham nos 73 países onde são registradas mais de 90% das mortes maternas e de recém-nascidos.
 
Desde 2008, o Unfpa trabalha em parceria com governos e responsáveis por desenvolver políticas públicas na tentativa de construir uma força-tarefa de parteiras competentes e bem treinadas para atuar em localidades de baixa renda.
 
Alana Pozelli, de 27 anos, trabalha como parteira no interior de São Paulo há dois anos. Ela faz parte do grupo Parteiras Aurora, formado por profissionais que atendem gestantes em casa. Entre elas, quatro enfermeiras obstétricas e uma enfermeira assistente. O acompanhamento da equipe começa durante a gestação e vai até o pós-parto, auxiliando a amamentação e cuidados com o períneo.
 
— Atendemos sempre em dupla. Desta forma, se acontece alguma complicação com a mãe e com o bebê juntos, estando em duas. Além do mais, diante de qualquer situação, uma consegue ajudar a outra e discutir o caso. Isso dá mais segurança — explica Alana.
 
Para a profissional que prefere ser chamada de parteira urbana, a atuação das parteiras em países como o Brasil é fundamental, uma vez que ajuda a desvincular a imagem que se tem do parto. A ideia, segundo Alana, é fazer as mulheres entenderem que podem dar à luz uma criança sem a necessidade de estar em um hospital.
 
— Nós, parteiras, vamos contra o modelo vigente no país, com altas taxas de cesáreas. Mas a gente ainda enfrenta muito preconceito. A informação é um divisor de águas. Hoje, as mulheres têm procurado muito esse tipo de serviço — afirma a parteira.
 
Agência Brasil /  Zero Hora

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