Medicamentos usados para reduzir a pressão sanguínea podem auxiliar a retardar os efeitos do mal de Alzheimer. A hipótese foi levantada pelos autores de um estudo publicado na revista PLOS Medicine.
A pesquisa — uma parceria das universidades de Brigham Young e Cambridge, na Inglaterra, de Aarhus, na Dinamarca, e de Washington, nos Estados Unidos — analisou 17 mil pessoas com Alzheimer e 37 mil pessoas sem a doença.
Os outros cientistas tentaram identificar relações entre o mal de Alzheimer e uma série de doenças ou condições de saúde, como diabetes, colesterol alto e obesidade.
Apenas hipertensão apresentou uma ligação significativa. E, de modo surpreendente, para o bem: pessoas com tendência à pressão alta têm menor incidência de Alzheimer.
“Nossos resultados são o oposto do que as pessoas podem pensar”, disse Paul Crane, da Universidade de Washington, em texto publicado pelo portal de divulgação científica EurekAlert. “É provável que esse efeito protetivo venha de medicamentos contra a hipertensão”, disse John Kauwe, da Brigham Young.
O estudo deve impulsionar outras análises sobre os efeitos dos medicamentos contra hipertensão para o combate ao Alzheimer.
R7
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