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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Hospital São Vicente de Paulo realiza plano de contingência de crise para Olimpíadas

Foto: Reprodução
Localizado a menos de dez quilômetros do Maracanã, palco da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) colocou em prática seu plano simulado de atendimento a múltiplas vítimas de catástrofe, na semana que antecedeu a inauguração oficial das Olimpíadas

"Esse é um evento histórico e de grande vulto internacional, com possibilidade de ocorrência de situação de emergências, por variados motivos. Sendo assim, a Diretoria Executiva do hospital achou por bem convocar seu Comitê Extraordinário de Crise para testar o Plano de Emergência e Contingências", afirma a CEO do HSVP, Irmã Marinete Tibério.

O Plano, que envolveu 22 profissionais de vinte setores do hospital, foi ativado a partir de uma situação hipotética de explosão de artefato no Metrô carioca, que afetou quatro vagões e vitimou trezentas pessoas, sendo sessenta delas encaminhadas ao HSVP.

Conforme a simulação, dentre as vítimas, encontravam-se 38 adultos com politraumatismo e ferimentos graves, inclusive uma gestante de sete meses, duas pessoas com necessidade de amputação de membros inferiores e cinco crianças menores de cinco anos, que inspiravam cuidados especiais. "Acionamos o Comitê de Crise, às 20h10min de uma noite na qual a cidade estava com cerca de 130 quilômetros de engarrafamento devido ao número de turistas e atletas que já estavam no Rio, uma realidade bem plausível de acontecer", relata Ir. Marinete, que ficou satisfeita com o resultado do treinamento.

"Convocamos o Comitê Extraordinário de Crise antecipadamente, revisamos o nosso Plano de Emergência e Contingências por conta do evento olímpico e definimos que o estado de emergência institucional se daria através de telefone e Whatsap, com o acionamento dos membros do comitê com a chave 'Código Vermelho'. Os primeiros chegaram ao hospital em apenas 19 minutos após o alerta. O tempo médio de chegada foi de 40 minutos", celebra a CEO, que ressalta que mesmo durante o deslocamento, os membros do comitê de crise já convocavam os profissionais de segundo escalão para se dirigirem ao hospital.

Segundo a gestora, além das áreas assistenciais, o plano englobou os setores da Qualidade e Risco, Engenharia, Farmácia, Tecnologia da Informação, Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Terapia, Serviço de Operações e diretorias de Suprimentos, Serviços e Estrutura e Relacionamento com o Paciente, além da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e da Assessoria de Comunicação do hospital. "Todas as áreas tiveram que rodar seus respectivos planos para casos de situação de crise. A direção do HSVP está realmente comprometida e atenta para entrar em ação em caso de calamidade pública, tanto que reforçamos nossos suprimentos", informa a CEO.

Vale ressaltar que o Hospital São Vicente de Paulo é acreditado pela Joint Commission International desde 2008; há seis anos faz parte do ranking dos melhores hospitais e clínicas da América Latina, elaborado pela consultoria América Economía Intelligence; e foi apontado recentemente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como um dos hospitais brasileiros que oferecem a máxima segurança e qualidade no cuidado dos pacientes.

Nathália Vincentis
Jornalismo
www.sbcomunicacao.com.br

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