O Dia Mundial sem Tabaco reforça os benefícios do abandono do tabagismo
Foto: Reprodução
Foi-se o tempo em que o hábito de fumar era visto como algo sofisticado e até mesmo uma forma de contestação social. Recentemente, pesquisas do Ministério da Saúde indicaram que o número de fumantes no Brasil caiu em 33,8% nos últimos 10 anos, por causa, principalmente, da maior conscientização da população em relação aos cuidados relacionados à saúde do corpo e da mente. Mais e mais pessoas estão deixando o cigarro de lado, o que traz muitos benefícios para o organismo em geral, aumentando até mesmo a qualidade e a expectativa de vida em relação ao que é esperado de uma pessoa que se mantém no tabagismo. E no Dia Mundial sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, a endocrinologista Rosita Fontes, integrante do corpo clínico do laboratório Bronstein, relembra os efeitos positivos que acontecem no corpo de um ex-fumante com o abandono do vício.
As notícias já começam muito otimistas: depois de apenas 20 minutos que uma pessoa para de fumar, seu corpo já inicia a recuperação dos malefícios das substâncias nocivas à saúde, já que a pressão sanguínea e a frequência cardíaca voltam aos níveis normais e estabilizam o ritmo do organismo. Em duas horas, não há mais resquícios da nicotina no sangue e, depois de oito horas sem fumar, o nível de oxigênio na circulação já está normal. Parece promissor, não? Ao longo dos dias e das semanas seguintes, os aromas e sabores estão mais nítidos para o ex-fumante e a respiração melhora ainda mais.
Segundo a Dra. Rosita, os grandes benefícios vêm depois dos quatro meses de abstinência do fumo: a fadiga, a falta de ar e a tosse, comuns entre os fumantes, ficam mais leves e controláveis, melhorando o bem-estar pessoal. Ao completar um ano sem fumar, o risco de morte por doença cardiovascular cai pela metade, assim como acontece com o risco de morte por câncer de pulmão – que também diminui bastante depois dos cinco anos sem a nicotina.
Parar de fumar pode não ser uma tarefa fácil, mas seus benefícios a curto e longo prazos para o organismo valem o esforço. Segundo a Dra. Rosita, alguns hábitos que ajudam na transição para se livrar do vicio são beber bastante água para distrair o cérebro, mudar a rotina diária que incluía os momentos dedicados ao fumo e começar – ou intensificar – uma atividade física para que o corpo produza endorfina, gerando a mesma sensação de prazer e bem-estar vinda da nicotina.
Paula Borges
Assessoria de Imprensa
paula@saudeempauta.com.br
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