Entre 2014 e 2016, o número de mortes no estado por trombose aumentou 11,6%. De causas multifatoriais, a trombose exige atenção
De 2014 a 2016, o estado do Paraná registrou um aumento de 11,6% no número de mortes causadas pela trombose venosa profunda. Foram, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, 241 óbitos registrados nos últimos três anos e as causas para esse número vão do sedentarismo ao uso do anticoncepcional associado a maus hábitos.
Quando a mulher, uma das principais vítimas, associa o anticoncepcional ao cigarro, o risco para que a trombose ocorra aumenta. Sozinho, o medicamento não causa o mesmo efeito deletério, visto que boa parte dos anticoncepcionais vendidos atualmente é de baixa dosagem hormonal.
“Outro fator que aumenta o risco da trombose é o sobrepeso. Em pacientes jovens com sobrepeso, que não fazem qualquer exercício físico e nem têm hábitos de vida saudáveis, esses estão mais propensos a ter a condição, mas também a desenvolver varizes, hipertensão, diabetes, entre outras doenças crônicas”, explica José Fernando Macedo, médico especialista em angiologia, cirurgia vascular e endovascular do Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular de Curitiba.
Sem cuidados médicos, a trombose, dependendo da extensão, pode levar a uma embolia pulmonar – e, então, à morte. “Esse é o maior risco. Por isso é importante procurar o quanto antes o médico, especialmente entre quem sente dor nas pernas ou tem edemas nos membros inferiores”, reforça Macedo. Mesmo meninas que, ainda jovens, descobrem varizes nas pernas ou têm esses sintomas, é essencial que se procure o especialista. A partir da consulta, é comum que se faça uma série de exames de imagem, como ecografia e ressonâncias a fim de identificar o risco.
Gazeta do Povo
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