“A medicina digital é o fim da Medicina ou o fim da doença?”
O questionamento do presidente da International Telemedical Systems do Brasil, Roberto Botelho, abriu sua fala sobre a Medicina Digital e as Fronteiras do Mundo Digital: da assistência à pesquisa clínica, no IV Congresso Internacional CBA 2017. Ele prosseguiu afirmando que a pesquisa clínica não vai parar e que acredita que a tecnologia vai empoderar o médico. Botelho defendeu ainda que quanto maior e mais completa for a coleta de dados, maior será a precisão da informação. Outro destaque do evento foi a fala da diretora executiva do Instituto PENSI do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, Fátima Fernandes, que além de ressaltar a importância da pesquisa e da informação, mostrou a experiência do uso de tecnologia na instituição, que implementou, com a apoio do Ministério da Saúde, um projeto de capacitação de agentes comunitários de saúde para detectar sinais precoces de câncer infanto-juvenil no estado do Amazonas. Por meio de videoaulas, o projeto que também utiliza a telemedicina, permite que a equipe de médicos oncologistas do Hospital, preste segunda opinião e discuta casos com os agentes de saúde amazonenses. O programa vem sanar uma carência regional, explica ela: “Nossa equipe de oncologistas mapeou previamente que se tratava de uma região carente de diagnósticos precoces, o que levava a um desfecho muito dramático dos casos de câncer na infância”.
O presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino de Araújo Cardoso Filho, encerrou o debate destacando que o Brasil é um ‘continente’, heterogêneo. “Esta heterogeneidade faz com que seja necessário que tenhamos pessoas extremamente rápidas em determinados conceitos, plataformas, ferramentas, aquisição de dados, transformando esses dados em informações e essas informações em ferramentas”.
Imagem Ilustrativa
SB Comunicação - Jornalismo (21) 3798-4357
Nenhum comentário:
Postar um comentário