O Ministério da Saúde, por meio da página do Facebook, está transmitindo entrevistas especiais com temas relacionados e dedicados às mulheres
Uma destas entrevistas foi com a médica obstetra e ginecologista, Esther Vilela, convidada a falar sobre Métodos Contraceptivos e Prevenção a Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A participação dos internautas, que fizeram perguntas e expuseram relatos, enriqueceram a conversa.
Esther Vilela enumerou os sete métodos contraceptivos oferecidos no Sistema Único de Saúde (SUS). São eles: a pílula combinada; a mini-pílula só de progesterona; os preservativos masculino e feminino, os injetáveis mensal e trimestral; o Dispositivo Intra Uterino (DIU) de cobre; a pílula emergencial e o diafragma. Além dos métodos definitivos: laqueadura e vasectomia.
“Antes da existência dos métodos modernos as mulheres ficavam sujeitas a engravidar querendo ou não e isso trazia um encargo de adoecimento ou frustação por conta da imposição da maternidade. Hoje, os métodos garantem direitos sexuais e reprodutivos”, reconheceu.
Os métodos ajudam a reduzir a morte materna e a garantir a saúde das mulheres. E quem decide entre as opções disponíveis no SUS é a própria mulher, sendo importante que ela leve em consideração a sugestão do ginecologista. A médica Ester Vilela lembrou que, ao longo da vida, essa escolha pode mudar e os métodos utilizados podem ser trocados por vários motivos.
Prevenção a ISTs
Prevenção a ISTs
A respeito da prevenção, Esther Vilela fez um alerta. “Toda mulher que usa um contraceptivo está se protegendo da gravidez indesejada, mas não contra uma Infecção Sexualmente Transmissível, como, por exemplo, a gonorreia, a sífilis, o HIV e a hepatite. Toda relação sexual precisa ter uma dupla proteção, contra a gravidez indesejada e a IST”, destacou.
De acordo com a obstetra, o preservativo, seja masculino ou feminino, e o único método que oferece essa dupla proteção. Ela lembrou que as conhecidas camisinhas estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde de todo o Brasil. E fez um convite para que as mulheres passem a conhecer o preservativo feminino.
A entrevistada respondeu ainda perguntas sobre o DIU de cobre, a possibilidade de adolescentes e jovens poderem procurar os serviços de saúde para começar a usar um contraceptivo, qual o papel dos médicos, enfermeiros, técnicos e demais profissionais de saúde no auxílio às mulheres, entre outras questões. Assista a entrevista na íntegra!
Erika Braz, para o Blog da Saúde
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