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segunda-feira, 28 de março de 2011

Governo monta força-tarefa contra dengue

Trinta médicos e enfermeiros de seis hospitais federais do Rio ficarão disponíveis para viajar para Estados que enfrentam epidemia da doença Clarissa Thomé - O Estado de S.Paulo O Ministério da Saúde formou, nesta semana, a primeira equipe de uma força-tarefa que atuará em todo o País para reduzir o número de mortes por dengue. São 30 médicos e enfermeiros de 6 hospitais federais do Rio que ficarão disponíveis para viajar para Estados com epidemia. Em outra frente, o Conselho Regional de Medicina (Cremerj) enviou para 44 mil associados do Estado o protocolo de atendimento em caso de dengue. As iniciativas são uma tentativa de melhorar o diagnóstico da doença, que tem sido falho em unidades privadas e públicas. A coordenadora-geral de Educação em Saúde e Gestão da Secretaria de Estado de Saúde, Andréa Mello, esclareceu que a capacitação de médicos da rede pública tem sido intensificada em todo o Estado - 1.049 profissionais de saúde foram treinados neste ano. Ela ressaltou que os profissionais devem sempre levar em consideração que o paciente está com dengue. "É a maior virose que temos no País. É nela que temos de pensar primeiro." A primeira etapa do curso para a formação da força-tarefa contra a dengue foi ministrada pelo médico Eric Martínez Torres, consultor da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) e professor da Universidade Médica de Havana, em Cuba. As equipes ficarão entre 10 e 15 dias nas áreas com epidemia e poderão atuar também na organização dos serviços de saúde locais. "A intenção do ministério é diminuir a taxa de letalidade. Atuar nos pacientes que contraíram o vírus, orientando as equipes no manejo desses pacientes, identificando os casos graves", disse o diretor do Departamento de Gestão Hospitalar no Rio, João Marcelo Ramalho. Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, atendimento rápido e correto, feito a partir da rede de atenção básica, é a chave para redução das mortes por dengue. "Internação e equipamentos são necessários apenas para uma pequena parcela de pacientes. Com medidas simples, como a hidratação, é possível tratar a maior parte", completou. Segundo ele, o isolamento do vírus tipo 4 de dengue no Rio não muda as orientações do ministério. A maior atenção se volta para a região do Grande Rio. / COLABOROU LÍGIA FORMENTI http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110326/not_imp697496,0.php

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