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terça-feira, 22 de março de 2011

Orçamento da FINEP chega a R$ 6 bilhões

por Saúde Business Web 21/03/2011 Complexo de saúde, nanotecnologia, TI e gás e energia são áreas prioritárias Ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) ampliou em R$ 2 bilhões os recursos destinados ao financiamento com retorno de projetos de ciência, tecnologia e inovação em empresas brasileiras. A medida foi acordada junto ao BNDES e ao Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Com isso, o orçamento total da Finep em 2011 passou de R$ 4 bilhões para cerca de R$ 6 bilhões. Parte deste reforço no orçamento - R$ 1,75 bilhão - virá do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), operado pelo BNDES, dos quais R$ 1 bilhão na forma de empréstimo. O restante, R$ 750 milhões, são da linha de inovação do PSI e serão repassados pela FINEP, que atuará como agente financeiro do Banco. A Financiadora também receberá R$ 220 milhões do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) que serão aplicados em projetos de inovação tecnológica em micro, pequenas e médias empresas, em áreas consideradas estratégicas, como tecnologia da informação e comunicação (TICs), petróleo e gás, nanotecnologia, entre outras. A meta do presidente da FINEP, Glauco Arbix, conforme o seu discurso de posse, é duplicar a capacidade de crédito da Financiadora, atingindo R$ 8 bilhões ao final de quatro anos. Em comunicado, ele afirmou que, "Poucas instituições no mundo atuam da pesquisa ao crédito, como aqui. O Brasil precisa de um choque de inovação e a FINEP será protagonista desse processo na condição de um banco de fomento". Ele citou as áreas de gás e energia, complexo de saúde, nanotecnologia e Tecnologia da Informação como prioritárias para apoio. Na sua carteira de reembolsável (crédito), a FINEP opera com taxas subsidiadas que variam entre 3,5% e 5% ao ano dependendo do grau de inovação do projeto. Já os recursos do PSI serão operacionalizados pela FINEP com base nas linhas do Programa, que também opera com taxas fixas entre 4% e 5% ao ano para projetos de pesquisa e desenvolvimento nas áreas prioritárias da Política de Desenvolvimento Produtivo do governo Federal. http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=76783

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