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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Jovens privados de laptops e celulares sofrem crise de abstinência Juveniles deprived of their cellphones and laptops suffer withdrawal symptoms

Os sintomas de abstinência experimentados por jovens privados de seus computadores e smartphones são comparáveis aos de viciados em drogas, afirma uma pesquisa realizada pela Universidade de Maryland.
Withdrawal symptoms experienced by juveniles deprived of their computers and smartphones are comparable to those of drug addicts, says a survey by the University of Maryland.
A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph" nesta sexta-feira.

O estudo analisou 1.000 alunos com idade entre 17 e 23 anos em dez países. Pesquisadores os impediram de usar telefones, redes sociais, internet e TV por 24 horas.

Eles foram autorizados a utilizar telefones fixos ou ler livros e foram orientados a manter um diário.

Segundo os investigadores, 79% dos estudantes relataram reações adversas que vão desde desconforto a confusão e isolamento.

Os adolescentes falaram de ansiedade enquanto outros relataram sintomas como coceira, uma sensação familiar para viciados em drogas que lutam contra a dependência.

Alguns ainda relataram sintomas semelhantes a bulimia, onde eles se privaram de seus telefones ou computadores para que, em um momento posterior, pudessem acessá-los por horas.

Um em cada cinco relataram sentimentos de abstinência, enquanto 11% disseram que estavam confusos ou se sentiam fracassados. Quase um em cinco (19%) relataram sentimentos de angústia e 11% se sentiam isolados. Apenas 21% disseram que poderiam sentir os benefícios de ficar desconectado.

Alguns estudantes relataram estresse por simplesmente não poder tocar o telefone.

Um participante relatou: "Eu sou um viciado. Eu não preciso de álcool, cocaína ou qualquer outra forma de depravação social. A mídia é minha droga, sem a qual eu fico perdido".

Outro escreveu: "Eu literalmente não sabia o que fazer. Ir para a cozinha procurar inutilmente nos armários virou rotina".

Segundo Susan Moeller, da Universidade de Maryland, que liderou o estudo, "a tecnologia permite contatos sociais para os jovens de hoje e eles passaram a vida inteira 'plugados'".

"Alguns disseram que queriam ficar sem tecnologia por um tempo, mas eles não conseguiram devido à possibilidade de serem condenados ao ostracismo por seus amigos."

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