Medicinas paliativa, da dor, do sono e tropical. Estas são as quatro novas áreas de atuação reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que serão acrescentadas a uma lista com outras 53 especialidades e 53 áreas de atuação, abertas a médicos mediante um ano extra de estudos.
— A gente entende que médico precisa ser médico antes de ser especialista. As especialidades são um acréscimo — afirma o cirurgião plástico e diretor do CFM Antonio Pinheiro.
O país tem cerca de 350 mil médicos e quase metade deles (48%) é especialista em algo. Segundo o diretor, a graduação é frágil e quem deseja ampliar sua área de atuação precisa de três a cinco anos extras de estudos. Cada médico só poderá se apresentar como especialista em duas áreas de atuação. Cada uma delas exige, como pré-requisito, outro tipo de especialidade.
O reconhecimento da medicina paliativa acontece menos de um ano depois de a Justiça reconhecer a prática da ortotanásia,a suspensão do tratamento para prolongar a vida de pacientes em fase terminal de doenças incuráveis, desde que autorizada pelo próprio paciente ou seu responsável. Mas o pedido de reconhecimento da área de atuação é mais antigo, de acordo com Maria Goretti Sales Maciel.A cada ano, estima-se que 650 mil pessoas no país precisam recorrer a cuidados paliativos.
A clientela potencial da área de atuação da medicina da dor seria muito maior, segundo cálculo do médico Nilton Barros, ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. Segundo ele, cerca de 60 milhões de brasileiros sofrem de dores crônicas. A área foi ampliada e está aberta como superqualificação a especialistas em acupuntura, anestesiologia, neurocirurgia, neurologia, ortopedia e reumatologia.
Já os especialistas em medicina do sono terão como pré-requisito a especialização em neurologia, otorrinolaringologia, pneumologia e psiquiatria.
A medicina tropical, outra nova área de atuação, exigirá especialidade em infectologia. O estudo de doenças dos trópicos já teve grande destaque entre os médicos no passado, mas acabou absorvida pela infectologia.
— A gente entende que médico precisa ser médico antes de ser especialista. As especialidades são um acréscimo — afirma o cirurgião plástico e diretor do CFM Antonio Pinheiro.
O país tem cerca de 350 mil médicos e quase metade deles (48%) é especialista em algo. Segundo o diretor, a graduação é frágil e quem deseja ampliar sua área de atuação precisa de três a cinco anos extras de estudos. Cada médico só poderá se apresentar como especialista em duas áreas de atuação. Cada uma delas exige, como pré-requisito, outro tipo de especialidade.
O reconhecimento da medicina paliativa acontece menos de um ano depois de a Justiça reconhecer a prática da ortotanásia,a suspensão do tratamento para prolongar a vida de pacientes em fase terminal de doenças incuráveis, desde que autorizada pelo próprio paciente ou seu responsável. Mas o pedido de reconhecimento da área de atuação é mais antigo, de acordo com Maria Goretti Sales Maciel.A cada ano, estima-se que 650 mil pessoas no país precisam recorrer a cuidados paliativos.
A clientela potencial da área de atuação da medicina da dor seria muito maior, segundo cálculo do médico Nilton Barros, ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. Segundo ele, cerca de 60 milhões de brasileiros sofrem de dores crônicas. A área foi ampliada e está aberta como superqualificação a especialistas em acupuntura, anestesiologia, neurocirurgia, neurologia, ortopedia e reumatologia.
Já os especialistas em medicina do sono terão como pré-requisito a especialização em neurologia, otorrinolaringologia, pneumologia e psiquiatria.
A medicina tropical, outra nova área de atuação, exigirá especialidade em infectologia. O estudo de doenças dos trópicos já teve grande destaque entre os médicos no passado, mas acabou absorvida pela infectologia.
Fonte Zero Hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário