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sábado, 10 de setembro de 2011

As doenças que você pode pegar transando na praia ou no mar

Médicos alertam: mulheres estão mais expostas do que homens e a proteção da camisinha jamais deve ser descartada

Não há quem não se lembre do episódio em que a modelo e apresentadora Daniella Cicarelli foi flagrada trocando carícias no mar com o namorado.

Parte da fantasia (ou da realidade, como admitiu Lombardi) de muitos casais, o sexo na areia da praia ou dentro do mar não está livre de riscos. Especialistas em saúde feminina e masculina fazem o alerta: sexo nesses ambientes deixa o casal mais propício a doenças sim.

“Nos homens, são mais comuns as reações alérgicas, já que o órgão sexual masculino é externo. Nas mulheres o mais comum são as infecções", afirma a ginecologista Flavia Fairbanks, de São Paulo.

A poluição da água é a principal fonte de doenças. O ginecologista e obstetra Domingos Mantelli Borges explica que o mar é cheio de bactérias e coliformes fecais, que são empurrados pelo pênis para dentro da vagina no momento da penetração. Ele ressalta também que as partículas de areia e o sal presentes na água podem causar irritação.“Nesse meio, a lubrificação fica prejudicada, o atrito é maior e a probabilidade de aparecerem machucados e fissuras também”, afirma.Essa é a principal porta de entrada para infecções oportunistas como a candidíase, completa a ginecologista Denise Coimbra.

A candidíase é uma infecção causada por fungos. Os principais sintomas são corrimento, dor na relação sexual ou ao urinar, coceira e queimação na vagina e inchaço e vermelhidão na vulva. Outra complicação possível é a cistite, uma infecção do trato urinário causada por bactérias que entram pela uretra. Ardência ao urinar e urgência frequente de ir ao banheiro são os principais sintomas.

Piscina e cloro
A mesma preocupação é válida para piscinas. A presença de cloro na água não é suficiente para reduzir os riscos e pode até desequilibrar o PH vaginal, deixando a mulher mais suscetível a doenças. “A possibilidade de infecção permanece, a água vai ser empurrada para dentro da região”, diz Borges. Ele adverte para o que considera ainda mais preocupante: as chances de contrair doenças sexualmente transmissíveis. “Cloro não mata esperma e nem afasta o risco de DST.”

Proteção sempre
No mar ou na piscina, os especialistas reforçam o uso de preservativo. A recomendação é colocar a camisinha antes da penetração, de preferência com o pênis ainda limpo, sem areia, e utilizar um lubrificante à base de silicone, que não é solúvel em água. Mesmo com esses cuidados, os médicos afirmam que a durabilidade do preservativo fica comprometida.

“É uma relação menos segura. Costumo aconselhar: comece as brincadeiras na água, mas tenha a relação no seco. É mais confiável”, adverte Borges.

Vale a pena ainda observar alguns cuidados posteriores ao sexo. A ginecologista Flávia Fairbanks recomenda uma higienização simples. “Lavar a região com água e sabão neutro.” Denise Coimbra relembra que a qualquer sinal de irritação ou dor na região, deve-se procurar um médico.

Fonte IG

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