Especialista explica que há pessoas "programadas" para sentirem-se insatisfeitas
Qual sua sensação após comprar um carro? Êxtase? Prazer? Orgulho? Quanto tempo dura essa euforia? Para algumas pessoas, dias, para outras, semanas. Pequenos sucessos, como receber um elogio público do chefe, produzem uma sensação de alegria. Já situações desagradáveis, como ser repreendido, causam períodos de mal-estar. No entanto, o nível geral de satisfação, ou insatisfação, acaba voltando para uma linha de referência padrão, que varia de pessoa para pessoa.
— Isso acontece porque temos um "termostato mental" que, automaticamente, regula a sensação de felicidade, ou de infelicidade, para um patamar relativamente constante. Os psicólogos chamam esse processo de adaptação sensorial — explica Eduardo Ferraz, consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultorias "in company", com aplicações práticas da Neurociência comportamental.
Mas ele garante que essa tendência de sempre voltar para o mesmo nível de satisfação não se limita a acontecimentos rotineiros. Acontece mesmo sob condições mais extremas, de sucesso ou sofrimento. Uma superpromoção ou uma demissão inesperada deixaria qualquer um feliz ou arrasado. Seu termostato mental — configuração sináptica — porém, vai colocá-lo de volta ao mesmo patamar de antes, no máximo em alguns meses.
— Há pessoas mentalmente "programadas" para sentirem-se insatisfeitas, independente do que aconteça, bem como há pessoas que têm um modo de encarar a vida de maneira quase sempre positiva — assegura Ferraz.
Independente do nível de felicidade conferido por cada configuração cerebral, sempre haverá a possibilidade de aumentar a sensação de bem-estar.
Para isso, Ferraz sugere três passos básicos:
1. Autoconhecimento — Como você costuma reagir a prazeres ou dissabores? Quanto tempo dura o bom ou mau humor?
2. Ajuste a interpretação — Usufrua por mais tempo as pequenas conquistas e releve os contratempos.
3. Perceba a diferença — Se você fizer isso com frequência, mudará aos poucos sua percepção sobre os acontecimentos do dia a dia.
Assim, ficará mais fácil controlar as reações negativas, bem como aumentar a sensação de prazer.
— Isso acontece porque temos um "termostato mental" que, automaticamente, regula a sensação de felicidade, ou de infelicidade, para um patamar relativamente constante. Os psicólogos chamam esse processo de adaptação sensorial — explica Eduardo Ferraz, consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultorias "in company", com aplicações práticas da Neurociência comportamental.
Mas ele garante que essa tendência de sempre voltar para o mesmo nível de satisfação não se limita a acontecimentos rotineiros. Acontece mesmo sob condições mais extremas, de sucesso ou sofrimento. Uma superpromoção ou uma demissão inesperada deixaria qualquer um feliz ou arrasado. Seu termostato mental — configuração sináptica — porém, vai colocá-lo de volta ao mesmo patamar de antes, no máximo em alguns meses.
— Há pessoas mentalmente "programadas" para sentirem-se insatisfeitas, independente do que aconteça, bem como há pessoas que têm um modo de encarar a vida de maneira quase sempre positiva — assegura Ferraz.
Independente do nível de felicidade conferido por cada configuração cerebral, sempre haverá a possibilidade de aumentar a sensação de bem-estar.
Para isso, Ferraz sugere três passos básicos:
1. Autoconhecimento — Como você costuma reagir a prazeres ou dissabores? Quanto tempo dura o bom ou mau humor?
2. Ajuste a interpretação — Usufrua por mais tempo as pequenas conquistas e releve os contratempos.
3. Perceba a diferença — Se você fizer isso com frequência, mudará aos poucos sua percepção sobre os acontecimentos do dia a dia.
Assim, ficará mais fácil controlar as reações negativas, bem como aumentar a sensação de prazer.
Fonte Zero Hora
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