Diretor-geral do Procon DF, Oswaldo Moraes, disse que toda pessoa deve ser atendida na emergência de um hospital, mesmo sem ter cobertura de plano de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) concluiu que não houve erro por parte do plano de saúde Geap no caso da morte do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira.
De acordo com a ANS, o plano do qual o secretário era cliente não era credenciado em nenhum dos três hospitais particulares – Santa Lúcia, Santa Luzia e Planalto – procurados por ele na quinta-feira passada (19). Assim, segundo a agência, não houve negativa de cobertura.
Duvanier Ferreira, de 56 anos, morreu vítima de infarto. Segundo a família do secretário, na madrugada do dia 19, ele procurou atendimento nos hospitais Santa Lúcia e Santa Luzia, que não são conveniados ao plano Geap, e os hospitais exigiram um cheque caução para prestar o serviço. Como o secretário estava sem cheque e sem dinheiro, não foi atendido nos dois primeiros hospitais. Ele foi socorrido Hospital Planalto, o terceiro que procurou, porém os médicos não conseguiram reanimá-lo.
A presidenta Dilma Rousseff determinou ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apuração rigorosa do caso. Em seguida, Padilha acionou a ANS, que regula a relação das operadoras de planos de saúde com a rede credenciada (hospitais, clínicas, médicos e laboratórios).
O caso continua agora sob investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (DF) e do Procon-DF.
Em entrevista à Agência Brasil, o diretor-geral do Procon DF, Oswaldo Moraes, disse que toda pessoa deve ser atendida na emergência de um hospital, mesmo sem ter cobertura de plano de saúde. De acordo com Moraes, a exigência de caução é considerada prática abusiva e ilegal.
Fonte SaudeWeb
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