Certa vez, uma mulher espanhola de 24 anos, grávida de sete semanas, procurou uma clínica para abortar. Duas semanas mais tarde, ela foi informada pelo médico que a atendeu que o aborto estava consumado. Seis meses se passaram e ela descobriu que continuava grávida. Como aborto é crime na Espanha após 22 semanas de gestação, ela levou a gravidez até o fim, mas decidiu processar o ginecologista, num caso inédito.
A Justiça acaba de dar ganho de causa a ela, informa o Guardian. O médico terá de lhe pagar mensalmente 978 euros até o 25º aniversário da criança, além de 150 mil euros por danos morais. Ou seja: o sujeito vai arcar com as despesas do menino como se fosse o pai dele.
O ginecologista, claro, vai recorrer da sentença. A mãe, por sua vez, diz que ama seu filho e que, no futuro, vai contar toda essa história a ele.
Fonte Estadão
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