Novas moléculas desenvolvidas por cientistas norte-americanos são capazes de retardar o crescimento de tumores cerebrais e o avanço da leucemia |
Novas moléculas desenvolvidas por cientistas norte-americanos são capazes de retardar o crescimento de tumores cerebrais e o avanço da leucemia. As descobertas foram relatadas em dois artigos publicados hoje na revista científica Science.
Cada trabalho descreve uma molécula sintética desenhada em laboratório capaz de inibir a ação de duas enzimas específicas, conhecidas como IDH1 e IDH2, que agem diretamente na evolução das doenças. Os resultados sugerem que, ao focar nessas enzimas, seria possível chegar a novas estratégias terapêuticas que influenciariam na diferenciação das células cancerígenas.
Mutações pontuais no código genético das células podem moldar importantes funções do organismo e levar ao desenvolvimento de uma série de tumores malignos. Algumas vias desse processo já são bem definidas, mas cada tumor tem sua única particularidade de vias de mutação e alterações genéticas.
Os isocitratos desidrogenase 1 e 2 (IDH1 e o IDH2) são pontos ativos nos genes que conhecidamente, ao serem alterados, levam à transformação celular que origina os tumores cerebrais e a leucemia, respectivamente. Originalmente, o IDH é uma enzima que converte alguns dos produtos celulares para garantir o funcionamento normal da célula.
No primeiro artigo, feito por uma equipe do laboratório americano Agios Pharmaceuticals liderada por Fang Wang, os cientistas descrevem uma molécula pequena, conhecida como AGI-6780, desenvolvida por eles e capaz de inibir as formas mutantes do gene IDH2.
Fonte Correio Braziliense
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