Incontinência é certamente um problema muito incômodo. A pessoa urina durante o sono sem ter a chance de acordar e ir ao banheiro para fazê-lo dignamente. A frequência com que isso acontece varia de caso para caso.
Enquanto alguns sofrem apenas ocasionalmente, há pessoas que são acometidas todas as noites pela incontinência. Cientistas estão relacionando o acúmulo de gordura no corpo (consequentemente, a adoção de hábitos alimentares não saudáveis) à chance maior de ter incontinência.
Um levantamento analisou 2060 mulheres em Boston (Massachussets, EUA), e se comparou peso, altura, medidas corporais (como quadril, cintura, etc.), com sintomas de descontrole urinário no sono. O resultado: não importa o peso, e sim a quantidade de gordura saturada (a chamada “gordura ruim”), para que se aumentem os índices de incontinência. A incontinência esteve 20% mais presente entre mulheres que consumiam gorduras saturadas acima da taxa recomendada.
E isso não está restrito a pessoas obesas, como se pode pensar. Entre mulheres magras, o contraste entre as que têm taxas altas de gorduras saturadas e as que não têm é ainda mais forte no efeito sobre a chance de incontinência.
O motivo dessa relação ainda não é muito claro, mas os pesquisadores têm teorias. A mais aceita diz que a relação entre as duas coisas passa por uma terceira: substâncias inflamatórias no sangue. Estudos recentes mostram que inflamações no sangue ameaçam o bom funcionamento do aparelho urinário. E as calorias a mais promovem essa inflamação.
A alimentação é a pedra angular do problema. Ainda que a pessoa deseje evitar as gorduras saturadas, não é simples fazê-lo. Os alimentos de origem animal, em geral, possuem altas taxas calóricas, e os produtos industrializados não colaboram para uma dieta livre de gorduras. A solução é uma alimentação mais baseada em produtos de origem vegetal.
Fonte Reuters
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