Brasília – A Fundação Hemocentro de Brasília está cadastrando, até o dia 14
de junho, pessoas com doença falciforme que vivem no Distrito Federal. O
objetivo, de acordo com a Secretaria de Saúde, é conhecer a prevalência da
doença e a distribuição dos pacientes na região. Esta é a primeira vez que o
levantamento é feito no Distrito Federal.
Uma equipe do hemocentro, em parceria com a Associação Falciforme de Brasília
e a Universidade de Brasília (UnB), está fazendo o cadastro de segunda a
sexta-feira, das 8h às 17h, na Fundação Hemocentro de Brasília, no Setor Médico
Hospitalar Norte.
Para facilitar o acesso, o transporte ficará à disposição dos pacientes, no
percurso Rodoviária do Plano Piloto-Fundação Hemocentro, das 8h30 às 16h30, e
Fundação Hemocentro à Rodoviária do Plano Piloto, das 8h às 18h. É preciso
apresentar documento de identidade, comprovante de residência com CEP e cartão
do Sistema Único de Saúde (SUS).
O cadastro é feito em duas etapas. Na primeira, feita no próprio hemocentro,
são inseridos os dados de identificação do paciente e é agendada uma consulta.
Na segunda, o médico que acompanha o paciente faz uma avaliação geral e
acrescenta todas as informações importantes e medicações usadas
habitualmente.
As informações serão impressas em um relatório e entregues ao paciente que,
em caso emergencial, poderá mostrá-lo ao médico do pronto-socorro. Os paciente
sem acompanhamento regular com um especialista será atendido por um
hematologista do hospital mais próximo de sua residência, segundo informa a
secretaria.
A doença falciforme é uma das doenças hereditárias mais comuns no mundo e sua
mutação teve origem no continente africano. A incidência de nascidos vivos com
doença falciforme no país é 1 para cada mil habitantes. Em alguns estados
brasileiros, onde há mais cidadãos da raça negra, como a Bahia, a prevalência é
1 para 650 habitantes.
Fonte Agência Brasil
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