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domingo, 19 de maio de 2013

Sete vantagens da gravidez planejada para a mãe e o bebê

Grávida insegura - Foto: Getty ImagesCuidado pré-gestacional pode trazer mais tranquilidade ao período
 
Todos sabem que o pré-natal é muito importante para prevenir problemas na gestação. Mas você conhece o acompanhamento pré-gestacional? É muito raro encontrar quem comece um acompanhamento médico antes mesmo de conceber a criança. Mas essa opção pode trazer diversos benefícios à gestação. "É melhor preparar o corpo antes de engravidar. A paciente deve procurar um médico e submeter-se ao exame ginecológico e depois alguns complementares para avaliar as condições de seu organismo", ensina a obstetra Claudia Ribeiro Bernardes, da Clinica André Colaneri.

Não é preciso necessariamente ir atrás de um obstetra novo, às vezes seu ginecologista pessoal também tem essa especialidade, ou pode indicar um colega de confiança. É importante aproveitar esse momento para já conhecer melhor o profissional, já que ele acompanhará o pré-natal inteiro e será o responsável pelo parto. "Este momento é de fundamental importância para que ela tire todas as suas dúvidas a respeito da gestação também", reitera Augusto Bussab, ginecologista e especialista em fertilização.

Essa é uma garantia, principalmente, de que a gravidez será bem cuidada desde o comecinho. "Dependendo da atenção que ela tiver à menstruação, ela pode descobrir que está grávida com até 3 meses", contabiliza Newton Busso, membro da Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Nesse meio tempo, várias estruturas da criança já estarão em processo de formação, e o acompanhamento garante que nada dê errado.
 
Ainda não está convencida? Separamos uma lista de vantagens de se ter um acompanhamento pré-gestacional:
 
Casal na consulta - Foto: Getty ImagesChecar a fertilidade do casal
Entre os exames ginecológicos que o médico pede, está a análise de fatores que possam gerar dificuldades de ter um bebê, como menstruação irregular ou histórico de doença infecciosa e de cirurgias para endometriose. E o homem também participa! "Acredito que seja importante o homem verificar a qualidade e quantidade de espermatozoides por meio de um espermograma", ressalta o médico Newton Busso. Assim, pode-se detectar algum obstáculo para a concepção e já tentar saná-lo desde o início.

Mesmo que não exista um problema, o médico pode orientar o casal sobre o ciclo menstrual e como verificar o período da fertilidade. "Explicamos sobre período ovulatório, como observar o muco cervical, a temperatura corporal, tudo isso detalhadamente, em cada caso em particular", explica a obstetra Cláudia Bernardes.
 
Mulher em contulta - Foto: Getty ImagesVerificar se há risco na gravidez
Nessa primeira conversa também, a futura gestante pode relatar seu histórico de saúde geral, inclusive se tem alguma doença crônica, como hipertensão, diabetes, asma ou se há histórico em sua família. Normalmente, ter esse tipo de quadro pode trazer diversas complicações durante a gestação. "Esse fatores aumentam os riscos de óbito, aborto, parto prematuro e eclampsia - por isso essas mulheres precisam ser acompanhadas de perto", ensina o obstetra Newton. Alguns casos pedem até a visita constante ao endocrinologista também, como no caso do hipotireoidismo.

Além disso, é verificada a tabela de vacinação, e a mulher pode conferir se está devidamente blindada contra doenças como a rubéola, que causa diversas malformações fetais graves e pode ser evitada com uma simples vacina. 
 
Mulher na balança - Foto: Getty ImagesConferir se o peso está ideal
O sobrepeso na gravidez está ligado ao aparecimento de diversos fatores de risco e por isso mesmo é importante que mulheres acima do peso fiquem de olho na alimentação antes de engravidar. "A obesidade também e uma doença crônica que pode se cruzar com a diabetes gestacional e com hipertensão arterial", ensina a obstetra Claudia. Mas estar abaixo do peso também é perigoso. Mães desnutridas têm mais chances de apresentar partos prematuros, por exemplo. E fica até mais difícil ter o bebê, já que essas mulheres podem ter problemas de ovulação.

Além disso, acertar os hábitos alimentares antes da gestação pode ser muito útil. "Quando temos um problema alimentar, o obstetra dará as informações básicas e irá encaminhar a futura gestante para um nutrólogo e/ou endocrinologista para um acompanhamento conjunto", ressalta o especialista em fertilidade Augusto Bussab.
 
Parar de fumar - Foto: Getty ImagesPerder todos os maus hábitos
Já que a alimentação e o peso serão corrigidos, uma boa ideia é também é abandonar outros maus hábitos, como o tabagismo. "Parar ou reduzir os cigarros antes da gravidez pode evitar uma abstinência e faz com que ela não se sinta pressionada a isso durante a gestação", salienta o obstetra Newton. Além de fazer mal para a saúde no geral, fumar traz diversos problemas ao feto, como aumento de prematuridade, baixo peso e até mesmo o óbito fetal intrauterino. 
 
Suplementação - Foto: Getty ImagesFazer as suplementações necessárias
O ácido fólico é um nutriente muito importante e que deve ser tomado enquanto o bebê é apenas um rascunho na mente dos pais. "O nutriente previne os defeitos do fechamento do tubo neural, por exemplo, o mais conhecido é a anencefalia (ausência do cérebro e da calota craniana), entre outros defeitos congênitos mais importantes, pois são relativamente frequentes e causam forte impacto", descreve a obstetra Claudia. Ele deve ser ingerido diariamente pelo menos 45 dias antes da concepção do feto, até o quinto mês de gestação.

Outros nutrientes não são tão importantes e dependem muito da avaliação nutricional da mãe. Mas itens como vitamina C e E, de efeito antioxidante, podem atuar reduzindo a chance de anomalias genéticas que podem levar a algumas síndromes no feto. 
 
Grávida insegura - Foto: Getty ImagesFicar mais segura e preparada na gestação
Todo medo é oriundo da desinformação, portanto as mães de primeira viagem têm muito mais tempo para tirar todas as suas dúvidas e temer mesmo. A ansiedade é um dos maiores problemas das mulheres em sua primeira gravidez, e pode causar sonhos vívidos e diversas preocupações. Além disso, é estabelecida uma relação de confiança entre o obstetra e a paciente, possibilitando mais segurança no médico e no acompanhamento. 
 
Ansiosa para engravidar - Foto: Getty ImagesControlar a ansiedade para engravidar
A sabedoria popular ensina que mulheres que querem muito engravidar são as que menos conseguem. Fazer esse acompanhamento desde o início ajuda-as a entender que não é apenas parar com o método anticoncepcional e no mês seguinte ela estará grávida. "A medida que decidiu engravidar e não consegue, a mulher vai ficar ansiosa, e colocar em dúvida se isso é normal. É preciso explicar que isso é um processo e que pode levar até mais de dois meses", salienta o obstetra Newton. 
 
Fonte Minha Vida

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