Foto: Jessé Giotti / Agencia RBS O experimento foi realizado em 60 mulheres, durante 12 semanas |
Um novo estudo, feito por pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém e da Universidade de Tel Aviv, revelam que comer uma boa refeição pode ter um impacto positivo em mulheres com problemas de infertilidade.
A pesquisa, conduzida pelo professor Oren Froy, diretor do Centro de Pesquisa Nutrigenômico e de Alimentação Funcional na Faculdade Robert H. Smith de Agricultura, Alimentos e Meio-Ambiente da Universidade Hebraica; Ma'ayan Barnea; Daniela Jocabovitz e Julio Weinstein , da Universidade de Tel Aviv e do Centro Médico Wolfson, mostra que um café da manhã reforçado aumenta a fertilidade entre as mulheres que sofrem de irregularidade menstrual, causada pela Síndrome dos Ovários Policísticos.
O problema afeta aproximadamente 6% a 10% das mulheres em idade reprodutiva, interrompendo suas capacidades de gestação. A síndrome cria uma resistência a insulina, provocando um aumento nos hormônios masculinos — o androgênio —, podendo causar também irregularidades menstruais, perda de cabelo e aumento de pelos corporais, acne, problemas de fertilidade e diabetes futura.
O experimento foi realizado no Centro Médico Wolfson em 60 mulheres durante 12 semanas. Elas tinham entre 25 e 39 anos, Índice de Massa Corporal (IMC) perto de 23 e sofriam da Síndrome dos Ovários Policísticos. Elas foram divididas em dois grupos, e permitidas a consumir 1800 calorias diárias. Metade delas consumiu mais calorias durante o café da manhã — aproximadamente 980 —, enquanto a outra metade durante o jantar.
Os pesquisadores examinaram, então, se o horário em que é feita a maior refeição diária afeta a resistência a insulina e o aumento nos andrógenos entre esse grupo de mulheres.
Os resultados, publicados recentemente no jornal Clinical Science, mostraram melhores índices para o grupo que consumiu um café da manhã mais reforçado. Neste, os níveis de glicose e resistência à insulina diminuíram 8%, enquanto que no outro não houve alterações.
Outra descoberta mostrou que, entre o "grupo do café da manhã", os níveis de testosterona diminuíram cerca de 50%, enquanto no outro manteve-se neutro.
Além disso, houve um grande aumento da taxa de ovulação, em comparação com o grupo que consumiu mais calorias no jantar, indicando que a ingestão de um café da manhã reforçado pode levar a um aumento no nível de fecundidade entre as mulheres com ovários policísticos.
A pesquisa, conduzida pelo professor Oren Froy, diretor do Centro de Pesquisa Nutrigenômico e de Alimentação Funcional na Faculdade Robert H. Smith de Agricultura, Alimentos e Meio-Ambiente da Universidade Hebraica; Ma'ayan Barnea; Daniela Jocabovitz e Julio Weinstein , da Universidade de Tel Aviv e do Centro Médico Wolfson, mostra que um café da manhã reforçado aumenta a fertilidade entre as mulheres que sofrem de irregularidade menstrual, causada pela Síndrome dos Ovários Policísticos.
O problema afeta aproximadamente 6% a 10% das mulheres em idade reprodutiva, interrompendo suas capacidades de gestação. A síndrome cria uma resistência a insulina, provocando um aumento nos hormônios masculinos — o androgênio —, podendo causar também irregularidades menstruais, perda de cabelo e aumento de pelos corporais, acne, problemas de fertilidade e diabetes futura.
O experimento foi realizado no Centro Médico Wolfson em 60 mulheres durante 12 semanas. Elas tinham entre 25 e 39 anos, Índice de Massa Corporal (IMC) perto de 23 e sofriam da Síndrome dos Ovários Policísticos. Elas foram divididas em dois grupos, e permitidas a consumir 1800 calorias diárias. Metade delas consumiu mais calorias durante o café da manhã — aproximadamente 980 —, enquanto a outra metade durante o jantar.
Os pesquisadores examinaram, então, se o horário em que é feita a maior refeição diária afeta a resistência a insulina e o aumento nos andrógenos entre esse grupo de mulheres.
Os resultados, publicados recentemente no jornal Clinical Science, mostraram melhores índices para o grupo que consumiu um café da manhã mais reforçado. Neste, os níveis de glicose e resistência à insulina diminuíram 8%, enquanto que no outro não houve alterações.
Outra descoberta mostrou que, entre o "grupo do café da manhã", os níveis de testosterona diminuíram cerca de 50%, enquanto no outro manteve-se neutro.
Além disso, houve um grande aumento da taxa de ovulação, em comparação com o grupo que consumiu mais calorias no jantar, indicando que a ingestão de um café da manhã reforçado pode levar a um aumento no nível de fecundidade entre as mulheres com ovários policísticos.
Zero Hora
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