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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Café da manhã pobre na juventude aumenta chances de síndrome metabólica na fase adulta

Café da manhã pobre na juventude aumenta chances de síndrome metabólica na fase adulta Divulgação/Stock Photos
Foto: Divulgação
Pesquisa sueca indica que incidência de desenvolver o problema pode ser até 68% maior

Certamente você já ouviu falar que o café da manhã é uma uma refeição importante para a saúde. Um estudo desenvolvido pela Universidade de Umeå, na Suécia, e publicado na Public Health Nutrition reforça ainda mais essa ideia. A pesquisa revelou que adolescentes que tinham um café da manhã pobre apresentaram maior incidência de síndrome metabólica 27 anos depois.

Síndrome metabólica é um termo que abriga todos os fatores ligados a um maior risco de sofrer doenças cardiovasculares. A síndrome metabólica inclui obesidade abdominal, altos níveis de triglicérides, níveis baixos de colesterol HDL (o "bom"), pressão arterial alta e altos níveis de glicose no sangue. 

A pesquisa começou em 1981, quando os pesquisadores pediram a adolescentes para relatar o que eles comiam no café da manhã. Os entrevistas foram submetidos a um exame de saúde 27 anos depois, que investigou a presença de síndrome metabólica. 

O estudo mostrou que os jovens que não costumavam tomar café da manhã ou tinham uma refeição pobre tiveram uma incidência 68% maior de síndrome metabólica quando adultos. A conclusão foi levou em consideração os fatores socio-econômicos e os hábitos de vida dos participantes. Obesidade abdominal e altos níveis de glicose no sangue foram os fatores mais claramente relacionados ao café da manhã pobre. 

 — Outros estudos são necessários para que possamos entender os mecanismos envolvidos na relação entre a síndrome metabólica e o café da manhã, mas nossos resultados demonstram que dispensar ou negligenciar essa refeição pode ter efeito negativo na regulação do açúcar no sangue — disse Maria Wennberg, principal autora do estudo.

Zero Hora

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