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Segundo o órgão, os gestores das áreas de saúde, segurança e social dos três
níveis de governo poderão responder judicialmente caso não tenham tomados
medidas efetivas para a solução do problema.
Na última terça-feira (7), uma primeira reunião foi feita na sede do MPF com
representantes dos governos municipal, estadual e federal. Mas segundo o órgão,
o ministro da Saúde Alexandre Padilha, o governador de São Paulo Geraldo
Alckmin, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e representantes das
secretarias municipal e estadual de Saúde não compareceram à reunião e tampouco
justificaram a razão da ausência.
Segundo nota do MPF, o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Pedro
Antonio de Oliveira Machado, visitou a região da cracolândia na noite de ontem
(9), sem se identificar. “O procurador constatou a presença de centenas de
pessoas - inclusive jovens, ao que tudo indica, menores de idade – fazendo uso
de entorpecente, notadamente crack. Essas pessoas moram em barracos
construídos nas calçadas, em condições subumanas”, diz a nota.
Em entrevista na tarde de ontem (10) a jornalistas, após participar de evento
em São Paulo, o ministro Alexandre Padilha disse que uma representante do
Ministério da Saúde participou da reunião no MPF. “O Ministério da Saúde esteve
presente na reunião. A diretora responsável pelo Programa [Crack, é Preciso
Vencer] participou de toda a reunião e mostramos ao MPF todos os recursos que o
ministério já colocou à disposição do estado e do município e as ações de
atendimento na cracolândia”, declarou.
Agência Brasil
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