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sábado, 25 de janeiro de 2014

Remédio experimental da Roche contra esquizofrenia falha em testes

Foto: Reprodução
Esquizofrenia
Resultados de dois estudos apontam que o bitopertin não reduziu sintomas. Segundo a OMS, cerca de 1% da população mundial tem esquizofrenia
 
Um remédio experimental da Roche concebido para tratar os "sintomas negativos" da esquizofrenia não conseguiu atingir seu principal objetivo em dois estudos de estágio avançado, o que representa um golpe às esperanças de pesquisa da farmacêutica suíça na arriscada área de neurociência.
 
Os resultados dos dois estudos de Fase III determinaram que o bitopertin em combinação com terapia antipsicótica não reduziu significativamente os sintomas negativos após 24 semanas de tratamento em comparação a placebos. Um terceiro estudo de estágio avançado está em curso.
 
Cerca de 26 milhões de pessoas sofrem de esquizofrenia no mundo, mas as opções atuais de tratamento para os sintomas negativos do distúrbio são limitados.
 
"Estes resultados são decepcionantes para pessoas com sintomas negativos pois são necessários tratamentos mais eficazes para estes efeitos debilitantes da esquizofrenia", disse Sandra Horning, vice-presidente médica e chefe global de desenvolvimento de produtos da Roche.
 
Segundo a agência Reuters, os dados também são um golpe à Roche, que aumentou seu investimento em neurociência nos últimos anos conforme procura se diversificar além de sua principal especialidade em câncer. A empresa está hoje realizando estudos de estágio avançado sobre a doença de Alzheimer, esclerose múltipla e esquizofrenia.
 
A Roche está conduzindo três outros estudos de Fase III que investigam a bitopertin para sintomas controlados imperfeitamente, como alucinações e delírios. A fabricante de medicamentos disse que aguardará os dados de seus outros estudos antes de decidir os próximos passos sobre o medicamento.
 
O que é?
A esquizofrenia é um distúrbio crônico que atinge o cérebro, causando alucinações e delírios. Há remédios eficazes para controlar as crises, afirmam os médicos, mas eles precisam ser tomados com frequência para evitar que o paciente tenha surtos e eles se agravem.

A doença atinge partes neurológicas muito sofisticadas. Além dos sintomas de delírio, o paciente pode ter a sensação de que uma voz está mandando que ele faça algo.
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 1% da população mundial tem esquizofrenia. A doença tem origem genética, mas não é apenas este o fator que a desencadeia.

G1

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