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A análise dos processos passará a ser feita de forma eletrônica. Com base na composição, aplicação e outros critérios, em muitos casos poderá haver uma liberação automática do produto.
Segundo Dirceu Barbano, diretor da Anvisa, a medida permitirá que o corpo técnico da agência se concentre nos produtos que poderiam ter maior impacto na saúde, como protetores solares e alisantes de cabelo.
Cerca de 2.000 processos físicos que estão na fila de espera já devem ser beneficiados pela digitalização, se cumprirem os requisitos exigidos pela nova ferramenta.
O setor é um dos que mais crescem no Brasil, o terceiro maior mercado desses produtos no mundo–atrás dos EUA e do Japão. Em 2012, a Anvisa recebeu mais de 95 mil petições relativas eles.
Para representantes da indústria, a burocracia na liberação de produtos prejudica a competitividade brasileira.
"Esse é um momento muito especial", comemorou o presidente da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), João Carlos Basílio. "Agora, a indústria vai poder se preparar para os lançamentos."
Folhaonline
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