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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Calor colabora com quem tem dores crônicas

Foto: Reprodução
Você sofre com dores crônicas? Se sim, sabe como é complicado manter o tratamento em períodos mais frios. As clínicas especializadas chegam a ter 40% mais atendimentos nestes dias. Entenda os motivos e faça do verão o seu aliado para amenizar o desconforto.
 
O melhor é curtir a estação e fazer do cotidiano de exercícios um momento divertido. “Para aqueles que estão no litoral, o calçadão ou mesmo a praia tornam-se cenário ideal para a prática, bem como o campo ou cidades interioranas, onde a paisagem e a tranquilidade favorecem mente e corpo”, sugere a fisioterapeuta Mariana Schamas, membro da Sociedade Brasileira de Estudo da Dor (SBED). Segundo ela, interromper a rotina durante o período de férias pode trazer impactos significativos ao tratamento.
 
Quando as temperaturas ficam abaixo de 17°C, principalmente com o céu nublado, a incidência de dor em quem tem dor crônica costuma aumentar. “O clima influencia o potencial fisiológico do exercício, pois o corpo precisa se adaptar às mudanças climáticas. É provado pela ciência que o frio provoca uma reação mais intensa dos neurônios e diminui o fluxo de sangue para algumas regiões do corpo”, explica.
 
Em pessoas com reumatismo, por exemplo, as células transmitem mais mensagens de dor a algumas partes do corpo, aumentando os sintomas. “No frio os vasos sanguíneos se fecham e a musculatura fica mais rígida, causando mais tensão e, possivelmente, mais dor”, esclarece.
 
O mais importante, segundo a especialista, é não parar com todas as atividades durante muito tempo. “A perda de massa muscular é muito mais rápida que o ganho e devemos lembrar sempre disso antes de fazer uma pausa de mais de 15 dias. É indicado adequar o exercício, diminuir e mudar, ao invés de parar por completo”, recomenda.
 
Descanse, durma, relaxe e encontre um ritmo prazeroso de alimentação, sono, passeios e exercícios.
 
“Caminhada, pedalada e alongamento são boas opções. Exercitar-se no início da manhã ou no final da tarde é o mais indicado e distrair a mente também é importante para gerenciar a dor”, reforça.
 
Apesar das vantagens, este é um período que exige cuidados. De acordo com ela, no calor, é preciso se preocupar com a dilatação dos vasos sanguíneos e com a desidratação. “É importante tomar cuidado as caminhadas na areia, pois elas exigem mais do corpo. Também é fundamental evitar solos inclinados, que podem prejudicar as articulações de membros inferiores. E não se esqueça: mesmo antes de sentir sede, beba água”, lembra.
 
Uma das doenças que mais afetam brasileiros e causam dores crônicas é a fibromialgia, que já é considerada uma síndrome. “O calor e a umidade das regiões praianas são favoráveis a fibromiálgicos porque dilatam os vasos sanguíneos e aquecem naturalmente a musculatura e articulações. Isso permite uma melhor movimentação e alivia as tensões musculares”, afirma.
 
Para quem tem fibromialgia, o exercício físico ainda é a melhor saída. “Evitar o movimento quando existe uma dor faz com que a musculatura mais próxima à região dolorosa acabe tensionada”, diz Mariana, que coordena uma caminhada gratuita chamada Pare a Dor, da SBED. O objetivo da iniciativa é orientar os pacientes e amenizar os sintomas com alongamentos e exercícios leves.
 
Universo Jatobá

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