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domingo, 20 de abril de 2014

Casos de gripe podem aumentar durante a Copa do Mundo, alertam especialistas

Thinkstock
Casos de gripe podem aumentar durante a Copa do Mundo
Médicos avisam que brasileiros não vacinados estão mais propensos a contrair a doença
 
A gripe é uma doença infecciosa muito comum e altamente contagiosa, que passa de pessoa para pessoa. Apesar de não escolher época do ano para atacar, sabe-se que o vírus influenza está mais presente no outono e inverno. Como a Copa do Mundo vai acontecer exatamente na estação mais fria do ano no Brasil, os especialistas ouvidos pelo R7 já demonstram preocupação de aumento de casos da doença.  
 
A infectologista Rosana Ritchmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, lembra que o País deve receber mais de 500 mil turistas do mundo inteiro, “aumentando a circulação de cepas virais”.
 
— Estamos preocupados com a Copa. O vírus da gripe pode ser transmitido em ambientes aglomerados, como os estádios de futebol, por meio de espirros e também objetos contaminados, e sobrevive até 24 horas no ambiente. Além disso, há a possibilidade de o turista trazer consigo novas cepas, que podem se disseminar entre a população não vacinada.
 
A médica acrescenta que até dentro do avião é comum contrair gripe. Um estudo realizado com 54 passageiros de um voo da Nova Zelândia mostrou de 72% das pessoas que estavam na aeronave desenvolveram a síndrome gripal.
 
Para o professor José Cássio de Moraes, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a melhor forma de afastar o risco de gripe é tomar a vacina.
 
— O vírus da gripe não tem preconceito, atinge todas as idades e classes sociais. Embora o governo comtemple apenas o grupo de risco, a vacina é indicada para todas as idades a partir de seis meses.
 
Campanha de vacinação
 Este ano a vacina vai imunizar contra duas cepas do vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e uma cepa do influenza B — determinadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) por serem capazes de causar doenças graves e mortes em adultos e crianças.
 
Mesmo vacinada, a pediatra Isabella Ballalai, presidente da SBIm-RJ (Sociedade Brasileira de Imunizações do Rio de Janeiro) lembra que a pessoa pode ficar gripada ao longo do ano, já que a vacina protege apenas contra três tipos de vírus.
 
— A pessoa pode ser infectada por um vírus que não faz parte da vacina. Além disso, é importante enfatizar que a imunização não protege resfriado, que muitas vezes é confundido com gripe.
 
Vacina não causa gripe
Segundo os especialistas, a vacina leva 14 dias para começar a fazer efeito e não provoca reações graves. As mais comuns são dor ou vermelhidão no local de aplicação. Para aqueles que não acreditam na imunização por acharem que causa gripe, Rosana faz um alerta.
 
— É impossível causar gripe porque a vacina é produzida com vírus morto, ou seja, inativo. Se a pessoa ficar gripada nas duas semanas após a vacinação, provavelmente já estava com o vírus incubado.

R7

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