Dia mundial de combate à doença é celebrado nesta quinta (8); histórico familiar e obesidade estão entre os fatores de risco
Foto: Reprodução O ovo é rico em zeaxantina e luteína, dois importantes antioxidantes, que evitam a doença |
Levantamento recente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado a Secretaria de Estado da Saúde e a Faculdade de Medicina da USP, maior centro de oncologia da América Latina, aponta que 70% das mulheres com câncer de ovário chegam ao hospital com a doença avançada, o que pode comprometer o sucesso do tratamento.
Mensalmente são realizados mais de 800 atendimentos no serviço de ginecologia do instituto. Do total de pacientes, cerca de 20% têm entre 45 e 54 anos e 70% das mulheres estão acima dos 55 anos, período em que é mais frequente o desenvolvimento do tumor.
Entre os fatores de risco para o câncer de ovário estão o histórico familiar e a obesidade. Mulheres que fazem terapia de reposição hormonal e tratamento para a fertilidade também estão mais propensas a desenvolver a doença.
O tumor é considerado “silencioso”, e os poucos sintomas apresentados costumam ser ignorados pela maioria das mulheres, uma vez que são confundidos com desconfortos comuns como inchaço (aumento) do volume abdominal, menstruação irregular e indigestão. Também podem ocorrer dores abdominais e na região pélvica, perda do apetite e náuseas.
Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam aproximadamente seis mil novos casos da doença para esse ano no Brasil, incidência relativamente baixa se comparada aos 60 mil novos casos de tumor de mama.
Entretanto, o câncer de ovário é o tipo de tumor ginecológico com maior índice de mortalidade, chegando a 50%. Por isso é importante que as mulheres estejam atentas a mudanças no corpo, bem como a incômodos e dores constantes. “A visita anual ao ginecologista e a procura por médicos em casos de alguma anormalidade podem ajudar a antecipar o diagnóstico, aumentando as chances de sucesso do tratamento”, destaca a coordenadora da oncologia clínica do Icesp, Maria Del Pilar Estevez Diz.
Conheça alimentos que previnem o câncer:
Abacate: rico em ácidos-graxos poli-insaturados e em vitaminas do grupo B, essenciais no combate ao câncer
Abobrinha: é rica em carotenoides, substâncias potentes contra o câncer
Agrião: contém compostos índoles, conhecidos por sua capacidade anticancerígena
Alcachofra: contém inulina, um prebiótico importante contra o aparecimento de câncer do trato gastrointestinal
Alho: é rico em compostos sulfurados, que inibe o metabolismo da célula cancerosa
Azeite: é composto em sua maioria de ácidos-graxos, é rico em ômega-3, importante antioxidante e, por isso, anticancerígeno
Azeitona verde: além de ácidos-graxos, contém ácidos fenólicos, poderosos antioxidantes
Beterraba: contém antocianinas, um flavonoide antioxidante e anticancerígeno
Brócolis: tem folato, que tem propriedade anticancerígena
Cebola branca: contém selênio, rico em antioxidantes e, portanto, anticancerígeno
Chá verde: contém epigalocatequina, um composto semelhante aos flavonóides, que ajuda na prevenção do câncer
Couve-flor: é rica em compostos índoles, que protege contra o surgimento de câncer, principalmente de mama
Couve-manteiga: contém compostos índoles, que protegem contra o câncer
Cúrcuma: contém curcumina, substância anti-inflamatória e antioxidante
Gengibre: tem um alto teor de vitamina C, que é capaz de levar as células cancerígenas à morte
Kiwi: tem luteína, substância com propriedades antioxidantes e, portanto, anticancerígena
Lentilha: é uma ótima fonte de proteína vegetal e um poderoso anticancerígeno
Maçã: contém quercetina, um flavonóide potente contra o câncer
Mel: é rico em enzimas antioxidantes, potentes contra o câncer
Melancia: tem licopeno, um antioxidante que pode reduzir o risco de câncer
Menta: além de antisséptica, é uma ótima fonte de antioxidantes
Nozes: contêm ômega-3. Esse ácido-graxo é eficaz na proteção contra o câncer
Ovo: é rico em zeaxantina e luteína, dois importantes antioxidantes, que evitam a doença
Pão integral: é rico em fibras, capazes de diminuir as chances de desenvolver câncer de intestino.
Pimenta: contém piperina, substância com ação anti-inflamatória, que inibe o crescimento do câncer
Pimentão: tem bioflavonoides, agentes antioxidantes
Quinoa: grão originário dos andes e rico em proteínas, contém também fibras insolúveis, que protegem contra o câncer
Romã: contém elagitaninos, poderosos antioxidantes - logo, um anticancerígeno natural
Rúcula: é uma ótima fonte de quercetina e carotenoides, poderosos antioxidantes e anticancerígenos
Salsa: é rica em vitamina C e cálcio, que evitam a proliferação dos radicais livres
Semente de girassol: é rica em proteína e fibra, essa última um poderoso anticancerígeno
Tofu: contém fitoestrogênios, que interferem no crescimento do câncer, principalmente o de mama
Uva: contém polifenóis, entre eles o resveratrol, que protege as células dos danos oxidativos causados pelos radicais livres
iG
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