Foto: Reprodução/Youtube Imagem mostra a americana Emily Letts, de 25 anos, momentos antes de iniciar seu aborto |
Uma americana de 25 anos gravou o próprio aborto em uma clínica dos Estados Unidos e disponibilizou o vídeo na internet, que se tornou viral e recebeu mais de 912 mil acessos até a manhã desta quinta-feira (8).
Emily Letts descobriu que esperava um bebê em novembro do ano passado. Conselheira de mulheres em uma clínica de aborto de Nova Jersey, a jovem contou em depoimento à revista “Cosmopolitan” que não estava pronta para cuidar de uma criança.
Emily Letts descobriu que esperava um bebê em novembro do ano passado. Conselheira de mulheres em uma clínica de aborto de Nova Jersey, a jovem contou em depoimento à revista “Cosmopolitan” que não estava pronta para cuidar de uma criança.
A ideia da gravação foi inspirada em outra americana, que gravou um depoimento sobre o aborto que havia feito. Segundo Emily, o foco do vídeo era abordar a culpa que as mulheres sentem após esse tipo de procedimento.
“Eu sei que existem mulheres que sentem grande remorso. Nossa sociedade produz essa culpa.
Mesmo a mulher que vem à clínica com a ideia sólida de realizar o aborto se sente culpada por não se sentir culpada”, explicou ela.
A americana realizou uma cirurgia com anestesia local para retirada do feto. A gravação teve o suporte da equipe da clínica. Segundo ela, a operação ocorreu entre a segunda e a terceira semana da gravidez
“Sabíamos que poderíamos ter centenas de manifestantes à nossa porta e que poderíamos receber ameaças. De vez em quando, trabalhar em uma clínica de aborto parece que você está em uma zona de guerra”, afirmou Emily.
“Sabíamos que poderíamos ter centenas de manifestantes à nossa porta e que poderíamos receber ameaças. De vez em quando, trabalhar em uma clínica de aborto parece que você está em uma zona de guerra”, afirmou Emily.
Alívio da culpa
Após a cirurgia, ela postou o vídeo em uma rede social e disse ter recebido mensagens de apoio, pedidos de conselho, além de ameaças e respostas mal educadas.
“Eu não me sinto como uma má pessoa, não me sinto triste. Eu sinto que eu posso ter um bebê, que posso gerar uma vida. Eu sei que o que estava fazendo era o certo, pra mim e para mais ninguém”, contou Emily no vídeo.
Após a cirurgia, ela postou o vídeo em uma rede social e disse ter recebido mensagens de apoio, pedidos de conselho, além de ameaças e respostas mal educadas.
“Eu não me sinto como uma má pessoa, não me sinto triste. Eu sinto que eu posso ter um bebê, que posso gerar uma vida. Eu sei que o que estava fazendo era o certo, pra mim e para mais ninguém”, contou Emily no vídeo.
Desde 1973, o aborto é legalizado em todos os 50 estados americanos, mas continua dividindo opiniões.
G1
Não discuto aqui a legalidade ou não do aborto, pois esta questão é individual. O que eu quero é chamar a atenção para a filmagem e divulgação do ato. O que mais falta para as pessoas publicarem sobre suas vidas que deixaram de ser privadas há muito tempo.
E você o que acha a respeito?
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