Um microchip feito com nanopartículas de ouro pode facilitar o
diagnóstico de pacientes com diabetes tipo 1. A tecnologia foi
desenvolvida na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e reduz o
tempo de confirmação da doença de alguns dias para apenas poucos
minutos.
O dispositivo, descrito na última edição da revista Nature
Medicine, é simples o suficiente para ser usado fora de um hospital ou
de um laboratório, e em grandes grupos de pessoas simultaneamente. Os
criadores do chip já procuram a aprovação da FDA, a agência
norte-americana que regula remédios e alimentos.
O
sistema é preparado para detectar os autoanticorpos, proteínas
produzidas pelo organismo que sofre da variação autoimune da doença. São
eles que atacam as células beta pancreáticas, produtoras da insulina,
causando o diabetes tipo 1.
O teste atual encontra esses anticorpos
usando materiais radioativos para detectar a luminescência deles, sendo
que o resultado pode durar até três dias. Mas o chip criado pelos
norte-americanos usa uma tecnologia plasmônica para tornar esse processo
mais rápido e sensível.
O dispositivo é capaz de sinalizar a presença dos biomarcadores típicos do diabetes com 2 microlitros de sangue (uma única gota tem 35 microlitros), permitindo que o teste seja feito com uma simples picada de agulha na ponta do dedo.
O dispositivo é capaz de sinalizar a presença dos biomarcadores típicos do diabetes com 2 microlitros de sangue (uma única gota tem 35 microlitros), permitindo que o teste seja feito com uma simples picada de agulha na ponta do dedo.
O segredo do
método está nas nanopartículas de ouro depositadas sobre a placa de
vidro. Elas intensificam o sinal fluorescente que indica a reação entre
um conjunto selecionado de antígenos e seus respectivos anticorpos.
Correio Braziliense
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