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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Pimentas podem auxiliar prevenção do Alzheimer

Free Images/Divulgação
Pimenta rosa foi a que obteve melhor desempenho
Alimentos antioxidantes reduzem a incidência da doença ao impedir ou neutralizar os efeitos danosos dos radicais livres
 
Uma pesquisa realizada pela USP, em Piracicaba (SP), indica que as pimentas podem atuar como aliadas no combate à progressão do Alzheimer. Segundo o estudo, os alimentos antioxidantes reduzem a incidência da doença ao impedir ou neutralizar os efeitos danosos dos radicais livres.
 
A cientista Fúvia de Oliveira Biazotto explica que as pimentas têm, em sua composição, fitoquímicos com possível ação inibidora da acetilcolinesterase — o que degrada um neurotransmissor envolvido na retenção de memória e aprendizagem.
 
— Além de terem custo elevado e apresentarem efeitos colaterais, os inibidores de acetilcolinesterase existentes não previnem ou curam a doença. Apenas tratam a perda cognitiva sem atrasar ou modificar a progressão da enfermidade. Em alguns casos, os medicamentos só funcionam por limitado período de tempo e, para alguns pacientes, não oferecem alívio nenhum — afirma a pesquisadora.
 
Segundo ela, os alimentos têm adquirido espaço por conterem em sua composição fitoquímicos valiosos à saúde e ao bem-estar.
 
Tipos de pimentas
A pimenta rosa contém os maiores teores de antioxidante e a melhor atividade anticolinesterásica em relação a todas as pimentas investigadas, segundo a pesquisadora. Entre as pimentas do reino, a pimenta verde apresentou, em geral, os maiores teores de antioxidantes. Quanto à atividade anticolinesterásica, porém, a pimenta preta foi a que mostrou os melhores resultados.

Zero Hora

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