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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Polimedicação: Um risco que pode ser evitado

Tomar vários medicamentos diferentes pode ser prejudicial à saúde

A grande maioria das medicações serve para tratar doenças controláveis, todas causadas por hábitos de vida inadequados: sedentarismo, tabagismo, poluição ambiental, obesidade, má alimentação e estresse, os vilões da humanidade nos dias atuais.
 
Com cada medicamento lançado, surgem uma ou mais novas “doenças”, interações medicamentosas e efeitos adversos. É preciso conhecer a fundo esses desfechos, o que não facilita a vida dos médicos nem tampouco a dos pacientes.
 
Frequentemente, o paciente é visto por diversos especialistas, que por sua vez, não raro, prescrevem medicações para as doenças somente de sua área de atuação e infelizmente, podem resultar em alguns prejuízos ao paciente.
 
Exemplo: ministrar um diurético para tratar a hipertensão num idoso que tem incontinência urinária.
 
A incontinência pode se transformar numa “corrida” ao banheiro e um risco de cair. Se ele for portador de osteoporose então, o cenário para uma fratura de fêmur estaria montado.
 
Essa situação é cada vez mais comum e, com ela, surge uma demanda crescente, vindo de pessoas que estão cansadas de serem vistas de forma segmentada, por alguém que centralize seus cuidados.
 
* Título editado pelo blog
 
O Estado de São Paulo

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