Cinco remédios para o tratamento da doença foram considerados como o “mínimo necessário” para o sistema de saúde. Há 1,5 milhão de infectados pela doença no Brasil
A Organização Mundial da Saúde adicionou hoje cinco novos medicamentos para o tratamento da hepatite C a sua lista de remédios essenciais. As substâncias escolhidas são consideradas inovadoras porque oferecem a cura rápida com poucos efeitos colaterais. A inclusão desses medicamentos, contudo, não têm valor legal.
Ela funciona como uma recomendação para que as agências reguladoras de todo o mundo priorizem e facilitem o acesso da população a esses remédios, já que alguns deles podem custar até mais do que 1 000 dólares, o equivalente a quase 3 000 reais – o valor é referente a uma única pílula.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou três medicamentos para o tratamento da hepatite C neste ano. Juntos, eles compõem um tratamento com percentual de cura de 90% que poderá beneficiar as quase 1,5 milhões de pessoas infectadas pelo vírus no país.
A hepatite C é causada pelo vírusC (HCV) e sua transmissão pode ocorrer de diversas maneiras, como por meio de uma transfusão de sangue e compartilhamento de objetos de higiene pessoal que possam estar contaminados — alicates de unha e lâminas de barbear, por exemplo. A transmissão também pode ocorrer de mãe para filho, durante a gestação.
Na maioria dos casos, o doente não sente sintomas e só descobre que está contaminado durante uma doação de sangue ou com exames de rotina. Estima-se que 3% da população mundial tenha sido exposta ao vírus, o que corresponde a cerca de 185 milhões de pessoas.
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