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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Droga experimental acelera a regeneração de tecidos corporais

  Pesquisadores do Simmons Cancer Center, do Harold C. Simmons Comprehensive Cancer Center e do UT Southwestern Medical Center: drogas desenvolvida por eles conseguiu acelerar recuperação de tecidos  (Foto: UT Southwestern/Divulgação)
Foto: UT Southwestern/Divulgação - Pesquisadores do Simmons
 Cancer Center, do Harold C. Simmons Comprehensive Cancer
Center e do UT Southwestern Medical Center: drogas desenvolvida
por eles conseguiu acelerar recuperação de tecidos
Estudo mostrou potencial do remédio de reparar fígado, cólon e medula. Remédio pode aumentar chances de recuperação rápida de doenças
 
Um remédio experimental abriu uma nova porta para a medicina regenerativa quando conseguiu reparar tecidos danificados de fígado, cólon e medula óssea em camundongos - anunciaram na última quinta-feira (11)  pesquisadores norte-americanos.
 
Caso a terapia também funcione em seres humanos, pode vir a salvar vidas de muitas pessoas com doenças graves de cólon ou fígado, incluindo algumas formas de câncer.
 
Os especialistas advertiram que a pesquisa está em um estágio muito precoce e que mais testes são necessários antes que possam ser feitos experimentos em humanos.
 
O estudo conduzido por pesquisadores da Case Western Reserve e do Centro Médico UT Southwestern foi publicado na revista "Science".
 
"Estamos muito animados", afirmou o co-autor Sanford Markowitz, professor de genética do câncer na Escola de Medicina da Case Western Reserve.
 
"Nós desenvolvemos uma droga que age como uma vitamina para as células-tronco de tecidos, estimulando sua capacidade de reparar tecidos rapidamente", acrescentou.
 
"O medicamento cura danos em muitos tecidos, o que sugere que poderia ser aplicado no tratamento de diversas doenças", explicou.
 
Até agora, a droga só é conhecida como SW033291. Pode "desligar" a atividade de um produto do gene que é encontrado em todos os humanos, a 15-hidroxiprostaglandina desidrogenase (15-PGDH). Isto, por sua vez, resulta na produção de mais prostaglandina E2, que estimula o crescimento e a reparação de diversos tipos de tecidos de células estaminais.
 
G1

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