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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Mercado Farmacêutico já apresenta crescimento real abaixo de 4%

O faturamento do mercado farmacêutico varejista no Brasil alcançou R$ 43,5 bilhões entre maio de 2014 e abril de 2015, com a venda de 132,9 bilhões de doses. Isso representa um crescimento nominal de 12,11%. Se descontada a inflação, de 8,17% no período, o crescimento real cai para apenas 3,94%
 
“Com o aumento do desemprego, é possível que o setor acabe sendo mais prejudicado no decorrer do ano, apesar dos medicamentos serem produtos de primeira necessidade”, afirma Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).
 
A divisão do mercado teve pequenas alterações nos últimos quatro anos. Os medicamentos de referência, que representavam 43% das vendas em 2011, passaram a responder por 39% em 2015. Já os medicamentos similares ganharam mercado, passando de 43% para 48%. Os genéricos se mantiveram praticamente estáveis com 13%.
 
“Para melhorar o cenário, dependemos de alguns pontos que precisam ser resolvidos pelo país. O primeiro deles é o fato de não haver uma resposta organizada e realista para a questão do acesso. Cerca de 75% dos medicamentos brasileiros são comprados e pagos pelo bolso das pessoas, sem apoio do governo. Isso significa que a medicação mais complexa e mais cara acaba não chegando à maioria da população”, comenta Britto.
 
O segundo ponto é a questão tributária. “O Brasil é campeão mundial em imposto sobre medicamentos. Temos uma situação injusta porque mesmo olhando os tributos dentro do país, o medicamento paga mais do que outros produtos, como, por exemplo, biquíni e ursinho de pelúcia; e isso prejudica o acesso da população aos tratamentos que precisa”, conclui.
 
Sobre a Interfarma
Fundada em 1990, a Interfarma possui atualmente 55 empresas associadas. Hoje, esses laboratórios são responsáveis pela venda, no canal farmácia, de 80% dos medicamentos de referência do mercado e também por 33% dos genéricos produzidos por empresas que passaram a ser controladas pelos laboratórios associados. Além disso, as empresas associadas respondem por 46% da produção dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) do mercado brasileiro e por 52% dos medicamentos tarjados (50% do total do mercado de varejo).
 
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