Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



terça-feira, 15 de setembro de 2015

Medicamentos com sibutramina são retirados do mercado por agência reguladora americana

No Brasil o uso do medicamento não é proibido, porém só vendido com receita médica

Os medicamentos com sibutramina, usados para emagrecer, foram retirados do mercado dos Estados Unidos, Canadá e a Austrália a pedido da agência americana reguladora FDA (Food and Drug Administration, em inglês). Aqui no Brasil o uso da sibutramina não é proibido, porém só vendido com receita médica.

Em março deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou uma nova regulamentação com o objetivo de tornar a venda do medicamento mais controlada e depois dessa nova proibição, já avisou que está acompanhando a alteração no posicionamento das diversas agências reguladoras.
 
A endocrinologista e nutróloga, Dra. Ellen Simone Paiva, explica que a sibutramina tem possíveis efeitos colaterais, por isso é muito importante estar atento as indicações e só usar se indicado por um médico. Mas ela defende também que atualmente este é praticamente o único medicamento usado para o emagrecimento, por isso associações que dizem respeito a obesidade e regime defendem a permanência do produto. "As outras opções são os fitoterápicos que não tem eficácia comprovada e as anfetaminas que não indicamos", afirma.
 
A médica explica que o que acontece é que em pesquisas feitas os responsáveis por regulamentar o uso ou não vem notando mais riscos do que vantagens para quem usa. "Não acho que o medicamento deve ser retirado das farmácias, mas creio que isso pode acontecer já que saiu de mercados importantes como Europa e Estados Unidos. Por aqui está na berlinda", finaliza.
 
A questão ainda não totalmente respondida é se a droga também aumentaria as chances de problemas cardiovasculares em pessoas sem este histórico. Por enquanto, os estudos apontam problemas em pessoas pré-dispostas.

Fonte: Vila Mulher

Nenhum comentário:

Postar um comentário